O PSOE governava a maior e mais
populosa das comunidades Autónomas espanholas desde 1982, há 36 anos. Estas eleições andaluzas eram um teste
importante para o Governo minoritário socialista do Pedro Sánchez, que tem tido
dificuldade em aprovar as suas políticas em Madrid e esperava ter um bom
indicador de apoio popular. Não teve...
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Numa clara crítica ao governo do Sanchez e ao separatismo catalão, na Andaluzia também se votou em protesto contra o “golpe de
Estado separatista” que “mudou de residência” e “passou do Palau de la
Generalitat para o Palacio de Moncloa”
Seja qual for o cenário, Susana Díaz (PSOE) não aparenta ter muitas soluções. Não consegue garantir maioria nem com o Adelante Andalucía (a coligação do Podemos com a IU – partidos que correspondem aos BE e PCP portugueses) nem com o Ciudadanos, partido com o qual esteve coligada desde 2015 mas que se separaram já na reta final da última legislatura.
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Juanma Moreno, o representante
do PP, pode vir a ser um candidato viável à Junta da Andaluzia. Apesar do
resultado baixo que conquistou — 33 deputados — e de cada vez mais ter de
navegar por uma direita muito fragmentada, não deixa de ser um possível
sucessor a Díaz, caso conseguisse o apoio do Ciudadanos e do Vox.
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Claro que perante um pacto PP-Cs (mesmo
que sem Vox) o social-fascista Pablo Iglesias, líder do Podemos (BE), também
lançou um “alerta antifascista” e afirmou que era necessário criar um cordão
sanitário conta o Vox. (Isto é, não percebeu o que se passa com o AfD alemão...)