segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Espanha iguala o resto da Europa, com menos PS OE...


O PSOE governava a maior e mais populosa das comunidades Autónomas espanholas desde 1982, há 36 anos.  Estas eleições andaluzas eram um teste importante para o Governo minoritário socialista do Pedro Sánchez, que tem tido dificuldade em aprovar as suas políticas em Madrid e esperava ter um bom indicador de apoio popular. Não teve...
.
Numa clara crítica ao governo do Sanchez e ao separatismo catalão, na Andaluzia também se votou em protesto contra o “golpe de Estado separatista” que “mudou de residência” e “passou do Palau de la Generalitat para o Palacio de Moncloa”

Seja qual for o cenário, Susana Díaz (PSOE) não aparenta ter muitas soluções. Não consegue garantir maioria nem com o Adelante Andalucía (a coligação do Podemos com a IU – partidos que correspondem aos BE e PCP portugueses) nem com o Ciudadanos, partido com o qual esteve coligada desde 2015 mas que se separaram já na reta final da última legislatura.
.
Juanma Moreno, o representante do PP, pode vir a ser um candidato viável à Junta da Andaluzia. Apesar do resultado baixo que conquistou — 33 deputados — e de cada vez mais ter de navegar por uma direita muito fragmentada, não deixa de ser um possível sucessor a Díaz, caso conseguisse o apoio do Ciudadanos  e do Vox.
.
Claro que perante um pacto PP-Cs (mesmo que sem Vox) o social-fascista Pablo Iglesias, líder do Podemos (BE), também lançou um “alerta antifascista” e afirmou que era necessário criar um cordão sanitário conta o Vox. (Isto é, não percebeu o que se passa com o AfD alemão...)