domingo, 23 de dezembro de 2018

"Pan-Europa”, de São Francisco até Vladivostok.

...os movimentos migratórios massivos a que temos assistido para os Estados Unidos da América e para a Europa não serão espontâneos mas, ao invés, planeados e fomentados.
Este fenómeno é coincidente com o Plano Coudenhove-Kalergi para a criação de uma “verdadeira Pan-Europa”, de São Francisco até Vladivostok. O plano defende a substituição da população europeia, através da imigração em massa, como meio para eliminar o Estado-Nação, abrindo, assim, caminho para a criação de um super-Estado europeu. Este processo foi acelerado em 2015, após o colapso da Líbia (regulador dos fluxos migratórios regionais para a Europa através do Mediterrâneo) por intervenção militar da NATO em 2011, e do efeito chamada da política de imigração do governo alemão da Chanceler Merkel. (in “Alta traição“ por Mário Cunha Reis)

Em Portugal, este assunto não foi objecto de discussão pública, não tendo suscitado debate ou oposição de qualquer partido político com assento parlamentar. Sem tido sido remetido sequer para apreciação no Parlamento, o Pacto foi assinado, em nome de Portugal, pelo primeiro-ministro António Costa, com o apoio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
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No passado dia 7 de Dezembro, em vésperas da realização da Conferência Intergovernamental sobre Migrações, que decorreu nos dias 10 e 11 de Dezembro, em Marraquexe, foi publicada em França uma Carta Aberta ao Presidente Macron, na qual o General Antoine Martinez, acompanhado por M. Charles Millon, antigo ministro da Defesa, e mais dez generais, dois almirantes e um coronel, apelaram para que o Pacto Global para as Migrações não fosse assinado, sem que antes fosse submetido à discussão e escrutínio público, através de referendo nacional.
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Na referida carta, o general alertava para o facto de o chamado “Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular”, promovido e negociado sob os auspícios da ONU, estabelecer o “direito à migração” com um novo direito Humano, podendo este passar a sobrepor-se à legislação nacional, seja através de tratados pré-existentes ou através do “princípio de responsabilidade comum” neste estabelecido.
Refere que, da aplicação do pacto resultará uma perda de soberania, do ponto de vista da política de imigração, uma vez que ficará limitada à forma como os objectivos do Pacto serão implementados, recordando, ainda, que a maioria da população francesa considera que é necessário parar ou regular drasticamente a imigração.