desculpem-me as feministas
reais
mas começo a ficar farto
destas feministas virtuais (androfóbicas no real)!
.
A Liga das Senhoras
Extraordinárias caracteriza-se por manter viva a táctica trotsquista da
revolução permanente e por simultaneamente ter recuperado das histórias
infantis a crença no poder paralisante das palavras mágicas. Só lhes falta a
varinha! Ou talvez nem isso porque o que é um “vídeo viral” senão uma varinha
mágica? [...]
A Liga das Senhoras
Extraordinárias diz “machista”, faz uma selfie, coloca tudo no instagram e
espera que o vilão da história desapareça pelos ares. Todas as semanas as
Senhoras Extraordinárias têm uma irritação. Há sempre algo que as enerva muito
e as emociona ainda mais. O debate de ideias deu lugar ao fanico. [...]
Mas as Senhoras
Extraordinárias valem pelo que dizem e ainda mais pelo que calam. Aliás é essa
combinação de disponibilidade para muito calar enquanto armam uma enorme
algazarra que permite às Senhoras Extraordinárias a prática daquele exercício
de dizer uma coisa e apoiar o seu contrário com a ligeireza de quem combina um
casaco de quadrados com uma saia de bolas:
- dizem-se feministas mas
apoiam uma política de subserviência em relação ao machismo de determinados
grupos étnicos e religiosos pois é nesses grupos que acreditam estar os seus
futuros eleitores;
- dizem-se a favor da
democracia e da justiça independente mas mal os tribunais não decidem como elas
acham que deveriam decidir, lá vêm elas para a rua em manifestações que não
hesitariam em classificar como arruaceiras, populistas e justiceiras caso os
protagonistas fossem outros…
.
Convém não esquecer que o
ódio que as Senhoras Extraordinárias votam aos que definem como seu alvos é
inversamente proporcional ao servilismo e adoração que mostram perante aqueles
que apoiam (in
“ a
liga das senhoras extraordinarias” por HelenaFMatos )
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