domingo, 30 de setembro de 2018

Liga das Senhoras Extraordinárias

desculpem-me as feministas reais
mas começo a ficar farto destas feministas virtuais (androfóbicas no real)!
A Liga das Senhoras Extraordinárias caracteriza-se por manter viva a táctica trotsquista da revolução permanente e por simultaneamente ter recuperado das histórias infantis a crença no poder paralisante das palavras mágicas. Só lhes falta a varinha! Ou talvez nem isso porque o que é um “vídeo viral” senão uma varinha mágica? [...]
A Liga das Senhoras Extraordinárias diz “machista”, faz uma selfie, coloca tudo no instagram e espera que o vilão da história desapareça pelos ares. Todas as semanas as Senhoras Extraordinárias têm uma irritação. Há sempre algo que as enerva muito e as emociona ainda mais. O debate de ideias deu lugar ao fanico. [...]
Mas as Senhoras Extraordinárias valem pelo que dizem e ainda mais pelo que calam. Aliás é essa combinação de disponibilidade para muito calar enquanto armam uma enorme algazarra que permite às Senhoras Extraordinárias a prática daquele exercício de dizer uma coisa e apoiar o seu contrário com a ligeireza de quem combina um casaco de quadrados com uma saia de bolas:
- dizem-se feministas mas apoiam uma política de subserviência em relação ao machismo de determinados grupos étnicos e religiosos pois é nesses grupos que acreditam estar os seus futuros eleitores;
- dizem-se a favor da democracia e da justiça independente mas mal os tribunais não decidem como elas acham que deveriam decidir, lá vêm elas para a rua em manifestações que não hesitariam em classificar como arruaceiras, populistas e justiceiras caso os protagonistas fossem outros…
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Convém não esquecer que o ódio que as Senhoras Extraordinárias votam aos que definem como seu alvos é inversamente proporcional ao servilismo e adoração que mostram perante aqueles que apoiam (in “ a liga das senhoras extraordinarias” por HelenaFMatos )


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