“Aqueles que continuam a insistir
que a solução política de 2015 não tem problema nenhum, que assim é que é,
porque é “como lá fora”, talvez um dia venham a perceber que não é assim, que o
governo de um político que foi candidato a primeiro-ministro e como tal
rejeitado pelo eleitorado tinha de dar nisto, numa simples azáfama para agradar
e para ceder, temperada pelo equívoco e pelo engano.” (in “Como
é doce governar sem responsabilidades” por Rui Ramos)
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A primeira palavra daquele paragrafo
(“aqueles”) é a mais importante para o futuro que se avizinha. Não tem “nada a
ver” com eleitores mas tem “tudo a ver” para aqueles que os condicionaram no
voto e na bovina mansidão que leva 3 anos.
São “aqueles”, “os” especialistas em
branqueamento, que forçosamente terão que ser culpabilizados!
(o português é uma língua
extraordinária que permite, a bom entendedor, distinguir entre o “responsabilizar”
e o “culpabilizar” e também diferenciar entre “aqueles” e “os”...)