quarta-feira, 19 de setembro de 2018

da "bloquização" do PS ao desprezo dos Governos em relação à instituição militar...


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Começou na Assembleia da República, com o dr. Louçã e companhia em postura andrajosa, para melhor impacto cénico na defesa da liberalização do consumo de drogas e da guerra aos crucifixos. Consciente do poder da imagem, no BE, a par dos discursos inflamados, a T-shirt manhosa foi sempre uma imagem de marca. Mas ao menos nesses tempos, a enorme maioria da representação parlamentar, PS incluído, tinha noção de onde estava. Acontece que depois, veio a "bloquização" do próprio PS.
Assim se percebe que a opção descontraída do primeiro-ministro em Angola nem sequer tenha sido caso único. Teve precedente na imagem gémea do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, sem gravata e em desleixo, a passar revista às tropas em Portugal, mesmo sabendo que as Forças Armadas foram forjadas por séculos de tradições que encaram o atavio e aprumo como regras essenciais. Apesar do óbvio desprezo do Governo em relação à instituição militar, há actos que soam a insulto. (in “O hábito faz o monge “ por Nuno Melo)