Pela segunda vez, o PSD deixou o CDS sozinho com a sua bandeira anti-código contributivo (vulgo impostos sobre "recibo-verde".
O projecto de resolução centrista, recomendava a revogação dos aumentos das contribuições para a segurança social dos trabalhadores independentes, 29% a acrescentar aos 21 do IRS, foi chumbado com os votos contra do PS, a abstenção do PSD e os votos a favor do PCP, BE e PEV.
Já em Dezembro o PPD/PSD/PPC tinham inviabilizado um novo adiamento da entrada em vigor do Código Contributivo.
O CDS queria eliminar aquilo a que Paulo Portas chama de “barbaridade social e fiscal” que leva os trabalhadores independentes a entregar às Finanças 50% daquilo que recebem.
estranha posição do "maior partido da oposição" que parece concordar com o partido do governo que um trabalhador que ganhe 1200 euros apenas leve para casa 600...
o que é que "eles" já combinaram e nos estão a esconder?