O conselho de administração dos CTT decidiu promover 17 funcionários em Janeiro deste ano, desrespeitando a ordem do Governo de contenção salarial.
Estão em causa os benefícios concedidos a um grupo de trabalhadores, em alguns casos superiores a mil euros.
Estas promoções foram feitas através de nomeações, atribuição de subsídios especiais de função e de viaturas de serviço e de acréscimos nos plafonds de combustíveis e telemóveis.
Feitas em Janeiro foram inseridas na acta da reunião de Dezembro da administração dos CTT, para que pudessem ter enquadramento legal.
O caso é semelhante ao que aconteceu na empresa Águas de Portugal e que foram mandados anular pela ministra do Ambiente.
Ora os CTT são tutelados pelo Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, que garantiu que os cortes salariais são para cumprir. Marina Pimentel no Pagina 1
...as garantias de A Mendonça são conhecidas! O que não se conhece é se o ministro não conheceria os “aumentos”, mas decerto que nos virá afirmar que foram apenas“promoções”.
Em quantas e quais empresas se terão usado esta “chico-espertices” que provocaram o aumento da despesa primária ?