O presidente do PSD continua a resistir a votar ou a apresentar uma moção de censura ao Governo.
Passos Coelho, acredita que “outros”, por ele, farão o trabalho e afirma que «o eventual recurso ao FMI não pode deixar de ter consequências políticas» e, neste caso, Pinto de Sousa “deixará de ter condições para continuar a liderar o país, sobretudo porque perderá a credibilidade externa”.
Parecendo querer atirar responsabilidades para o Presidente da República, Coelho entende “que há outras vias, cuja iniciativa não dependem exclusivamente do PSD e que podem ditar a saída de Pinto de Sousa” e a antecipação das eleições que espera ganhar.
O "trauma PRD" está presente nas políticas deste e de outros políticos, mesmo daqueles que ao tempo não eram nascidos! Passos Coelho não foge à regra. Sente-se-lhe o medo que tem em tomar a decisão que pacientemente os portugueses dele esperam. Alguém o devia informar que a paciência ter limites!
Para já, PPC e seus pares, tem as expectativas voltadas para o Conselho Europeu de Março ou para as consequências da convocatória que Angela Merkel mandou ao nosso ainda primeiro-ministro que, convenhamos, é um insulto ao País e aos portugueses, especialmente aos da politica, se comparada com o tratamento que a alemã Oriental deu ao nosso vizinho Rodrigues Zapatero...
Claro que cada qual tem o tratamento alemão que merece, seja ele ainda-primeiro, ainda-presidente ou simples cidadão!