A eleição do Presidente da República devia ter sido o descomprimir de semanas, meses, em que funcionou a mais estranha desinformação. Estranha porque demasiado estado-unidense, algo a que não estavamos habituados. Algo para que a maioria dos portugueses não está preparado porque não tem cultura, nem preparação, nem instrução! Até o termo desinformação soa estranho.
O venerando eleito, dizem, acabou mal a campanha. “Foi muito cruel e a crueldade não é uma caracteristica do PR...”, disse do discurso de vitória o outro venerando presidente que por ele foi barbaramente derrotado em 1985. Há coisas que muitos presidentes não esquecem, mas exigem o esquecimento de outros...
A semana andou entre “ o que é que se pode esperar do relacionamento Governo-Presidente da República” e “a culpa politica da incompetencia da gestão do numero de eleitor”, o suficiente para serem esquecidos os 7,06 de juros na divida a 10 anos. E isto não é desiformação?
A semana acabou com outro presidente, o do auto-alcunhado maior partido da oposição, a propôr que se encerrem as empresas públicas que dão prejuizo e acumulam dividas. Se este presidente tivesse algo dentro daquilo que transporta em cima dos ombros teria reparado que existem os SCTP, a Carris, os Metros, a CP e a Transtejo...
Passou uma semana e quase dei pelo correr do tempo... mas parece que não perdi nada!