O ainda primeiro-ministro e o seu ministro das finanças apresentaram, em conferencia de imprensa, os números relativos ao sub-Sector Estado e à Segurança Social.
Em relação ao primeiro ponto, adiantaram que há uma «redução do crescimento da despesa do Estado», as receitas aumentaram 0,8%, acima dos previstos 4,5%, passando a 5,3%, e quanto à Segurança Social, a «evolução do saldo foi também agradável surpresa» com um saldo de 720 milhões de euros.
Pinto de Sousa, face a estas situações, informou-nos que conseguiu uma «folga orçamental de cerca de 800 milhões de euros» e que não prevê grandes desvios nos outros sectores.
A má noticia será também a desagradável surpresa quando for contabilizado o Sector Saude e o das Parcerias Público-Privadas. Aparentemente os 800 milhões de folga poderão dar para tapar estes dois buracos. Se assim for estaremos perante uma brilhante engenharia financeira que, esperemos, possa enganar os mercados que nos pressionam.
Talvez por isso Sousa, referindo-se ao FMI, tenha referido que «o país está a fazer o seu trabalho e está a faze-lo bem» e que «o governo português não vai pedir nenhuma ajuda financeira pois não é necessário. Todos os rumores sobre FMI e assistência financeira são especulações que não ajudam o nosso país».
Aguardemos pois! Para a maioria dos portugueses qualquer Fundo, mundial ou Europeu, não trará maiores dificuldades, mas para os boys&girls será o fim de uma época em viveram “á grande” à custa dos nossos impostos.