Os Dezasseis do Euro decidiram abandonar o envolvimento dos investidores privados nos futuros processos de reestruturação da dívida soberana dos países em risco de insolvência, uma exigência Alemã para suportar o mecanismo de gestão de crises do euro que, a partir de meados de 2013, vai substituir o actual fundo provisório de emergência, garantindo que não serão sempre os contribuintes a pagar a factura das crises.
Deste modo a zona euro passa a alinhar com as regras mais moderadas do FMI que prevêem a possibilidade de uma maioria qualificada de credores impor aos outros uma reestruturação da dívida soberana de um país.
A exigência de Merkel seria uma boa medida, mas “quem paga, manda…” como diria Ferreira Leite.