segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Falências de Verão ameaçam emprego

"Acções de insolvência disparam e o pior está para vir, alertam especialistas" O país não é todo igual e há distritos que se destacam no número de insolvências declaradas. É o caso do Porto, que em Julho já registava 31 falências, mais 21 do que em período homólogo e que nos últimos cinco anos foi mesmo o distrito que mais falências teve, num total de 92 para o mesmo espaço temporal. Segue-se Braga com 29 falências declaradas (mais 12). Lisboa registou um total de 16 insolvências, menos 20 do que em Julho de 2008. O receio de que muitas empresas não abram depois das férias de Verão assola os portugueses. Só em Julho, contabilizam-se 128 falências e 308 pedidos de insolvência. A tendência não é nova, mas este ano os especialistas temem o pior. Os dados avançados ao JN pela Coface Portugal revelam que em Julho deste ano faliram mais 28 empresas do que em igual período de 2008 - mais 28% - e que entraram mais 100 pedidos de insolvência (pelos próprios, apresentada; ou por terceiros, requerida). Planos de insolvência, isto é, com vista à recuperação da empresa, há apenas a registar dez (menos três face a Julho de 2008). O economista Luís Bento disse, ao JN, acreditar que "muitas empresas que nos últimos meses tentaram sobreviver, endividando-se e reestruturando pessoal, vão verificar que vão ter que fechar as portas, porque se mantêm os problemas de tesouraria, com clientes que não pagam e com a banca a não dar apoio" e vai mais longe e vaticina um grande problema "caso se cumpram os 15 dias de 'lay-off' da Autoeuropa em Outubro - 40 das 42 empresas que compõem o 1.º anel à volta da empresa fecham as portas". O economista acrescenta ainda um outro dado, já verificável em Agosto, "o encerramento de microempresas de turismo, que nem esperam pelo fim de Agosto, nota-se no Algarve e percebe-se com o aumento do desemprego na Madeira". baseado em JN
Quem é que ainda ontem se dizia de parabéns?