sexta-feira, 7 de agosto de 2009

"Recessão já atingiu o ponto mais baixo"

Os indicadores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico relativos a Junho, apontam para sinais de melhoria ás principais economias dos 29 países que compõem esta organização.
A situação será já de recuperação em França e em Itália, havendo “claros sinais” de viragem nos EUA, Alemanha, Reino Unido e Canadá. Quanto ao Japão, também “emergiram sinais hesitantes de melhoria”.
Para o conjunto da zona euro, a situação é também de viragem, apresentando em Junho a maior subida do valor do indicador entre as grandes áreas consideradas – 1,5 pontos, para 98,7, mas ainda assim 1,6 pontos abaixo do seu valor um ano antes. Para o conjunto da OCDE, o valor do indicador avançado subiu 1,2 pontos, para 95,7, mas estava cinco pontos abaixo do seu nível em Junho de 2008. Nos EUA, a subida do indicador foi de 1,2 pontos em Junho, para 93,9 pontos, estando 7,2 pontos abaixo do seu valor em Junho de 2008. PUBLICO.PT O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, considerou hoje que a economia mundial deixou de estar em “queda livre”, embora ainda não tenha sido ultrapassada a “zona de incerteza”.
“Estamos ainda num período de contracção da actividade económica”, mas “estamos a sair do período de queda livre”, declarou Trichet à radio RTL, advertindo que ainda não há razões “para se estar muito optimista”.“A zona de incerteza em que estamos desde a intensificação da crise em meados de Setembro de 2008 não passou ainda para trás de nós”, acrescentou, apelando à “prudência” e à “vigilância”. “As regras internacionais devem ser respeitadas”, afirmou.
Por outro lado, o presidente do BCE considerou “normal” que haja uma remuneração fixa “muito modesta” e uma parte variável “mais importante” quando “se trabalha em cargos terrivelmente voláteis”. Publico