O “primeiro”-“ministro” afirmou que a remodelação
governamental foi uma “separação de águas necessária”.
Uma
óptima notícia e uma péssima notícia.
- A óptima notícia foi o afastamento de vários
ministros do Governo do Costa.
- A
péssima notícia foi que o Costa os substituiu imediatamente por novos
ministros, ainda mais seus amigos que os anteriores.
Ora
aí está o Costa, qual Moisés do Largo do Rato, a separar as águas, guiando o
povo socialista rumo à vitória eleitoral prometida.
Aliás,
a olho nu estes dois líderes históricos são praticamente indistinguíveis:
- Moisés viu as águas do Mar Vermelho
separarem-se para escapar ao Faraó do Egipto, e
- Costa vê os vermelhos a separarem as águas
para escaparem ao ónus da participação na geringonça. (in “É mais fácil sair do armário do que sair
do Bloco” por Tiago
Dores)