quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

é nos detalhes que se revela a natureza dos políticos, sobretudo se dissimulados...

Em Portugal há uma enorme tolerância para atropelos à liberdade quando são protagonizados por socialistas. 
Uma picardia aqui, um despacho acolá, uma nomeação além, todos os dias vamos deixando que o governo tenha mais poder e os cidadãos mais constrangimentos. Triste sina de um país que não ama a liberdade
Costuma dizer-se que o diabo está nos detalhes, mas é realmente nos detalhes que se revela a natureza das pessoas, sobretudo se políticos, sobretudo se dissimulados.
Costuma também dizer-se que a natureza das pessoas se nota nos tempos mais difíceis, face às contrariedades. É aí que melhor se nota que há quem não tolere ser contrariado. Até quem não suporte a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições.
Por isso começo por uma dificuldade e por um detalhe, sendo que o detalhe, por ser revelador, é a súbita fúria contra o crowdfunding [...] antes visto por todos como uma forma moderna e solidária de apoiar causas com poucos recursos financeiros. [...]

Não quero sequer imaginar a gritaria que por aí iria se algo de semelhante tivesse sido decidido por um governo não socialista ou no quadro de uma greve organizada por um sindicato da CGTP. Mas não. Em Portugal há uma enorme tolerância para atropelos à liberdade quando são protagonizados por socialistas. ( in «O pouco amor dos portugueses pela liberdade. E o triste amochar de que “quem se mete com o PS, leva” » por José Manuel Fernandes )