domingo, 20 de janeiro de 2019

PCP - o partido da ética, do genro e da rosca

O Partido Comunista Português (PCP) sempre foi
o moralista supremo,
o campeão da ética,
a auto-proclamada voz da verdade,
o exemplo de justiça,
o símbolo maior de liberdade,
a bandeira do universalismo dos valores humanos,
o farol dos direitos dos trabalhadores,
o adversário dos capitalistas,
o dono da isenção ideológica,
o santo padroeiro da inovação política,
o exemplo-maior de fulgor existencial,
o muso inspirador do cancioneiro nacional e da estrofe lusa,
o intérprete exclusivo da ideia de governação,
a excelsa repartição de pensamento e filosofia,
o único agente da transformação civilizacional,
o derradeiro instigador de revoluções e mudança de paradigmas,
o timoneiro do pacifismo,
o libertador das correntes do colonialismo e da opressão...
e, mesmo dispondo desse património rico,
mas bastou um genro e uma rosca para deitar abaixo tanta presunção e água-benta. (por John Wolf, em 20.01.19 no Estado Sentido)