A
verdade é que não nos podemos queixar. Os avisos estão à nossa vista desde que
António Costa se coligou com os partidos mais retrógadas e conservadores do
nosso espectro político-partidário e prometeu virar a página da austeridade —
que, agora, são só “anos difíceis”.
A
ausência de reformas dignas desse nome que permitam colocar o país a crescer
anualmente mais do que 3% — e bem mais do que a média da União Europeia. [,,,]
Vivemos
uma ficção criada pelo Grande Elias do séc. XXI. Enquanto o personagem de
António Silva inventava esquemas para sacar dinheiro aos amigos, António Costa
finge ser um optimista irritante para vender a ilusão de que uma maioria
absoluta do PS em 2019 levará o país ao caminho da riqueza material e da
felicidade eterna com pouco esforço. É provável que, tal como aconteceu com os
ilusionistas António Guterres e José Sócrates, seja bem sucedido.
(in
“A
ilusão que continuará em 2019” por Luís Rosa)