terça-feira, 1 de janeiro de 2019

o Grande Elias...

A verdade é que não nos podemos queixar. Os avisos estão à nossa vista desde que António Costa se coligou com os partidos mais retrógadas e conservadores do nosso espectro político-partidário e prometeu virar a página da austeridade — que, agora, são só “anos difíceis”.
A ausência de reformas dignas desse nome que permitam colocar o país a crescer anualmente mais do que 3% — e bem mais do que a média da União Europeia. [,,,]
Vivemos uma ficção criada pelo Grande Elias do séc. XXI. Enquanto o personagem de António Silva inventava esquemas para sacar dinheiro aos amigos, António Costa finge ser um optimista irritante para vender a ilusão de que uma maioria absoluta do PS em 2019 levará o país ao caminho da riqueza material e da felicidade eterna com pouco esforço. É provável que, tal como aconteceu com os ilusionistas António Guterres e José Sócrates, seja bem sucedido.
(in “A ilusão que continuará em 2019” por Luís Rosa)