“cujo currículum educativo deprecia a população não-branca” e que
“pratica o terrorismo de Estado (…) nos bairros periféricos de Lisboa (…) onde se concentram as populações não-brancas” e onde a polícia “se comporta como um exército ocupante levando a cabo, com total impunidade, execuções extra-judiciais”.
Portugal é, ainda, “um país cujo hino e bandeira celebram a conquista e a vitória sobre os nossos (deles) antepassados” (sic).
Para “passar da celebração a um combate sem tréguas, por um país que ofereça a todos os seus habitantes real igualdade de oportunidades”, João Delgado, Kitty Furtado, Mamadou Ba e Sadiq S. Habbib exigem, entre outras coisas:
– o fim do direito de exclusividade para os brancos, na saúde, na função pública, nos órgãos de comunicação social, escolas e universidades;
– o fim imediato das operações do Corpo de Intervenção Rápida “nos nossos bairros” (sic);
– a “abolição total da PSP e da GNR e sua substituição por mecanismos de garantia da segurança colectiva, baseados nas comunidades”;
– “uma comissão de inquérito independente aos assassinatos perpetrados pela polícia”;
– “a exclusão de conteúdos racialmente discriminatórios dos manuais escolares e do Plano Nacional de Leitura”;
– “o direito à nacionalidade e cidadania plena” para todos os nascidos em Portugal e “para todos os habitantes no território nacional que a requeiram”;
– “o direito ao voto para todos os residentes em Portugal”;
(www.direitapolitica.com/movimento-negro-quer-abolir-a-psp-e-a-gnr/)
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