O Presidente terá 80% de
popularidade. Mas será ele inatingível?
Será que as dúvidas ou críticas que
fazemos a Costa, a Rio, a Catarina Martins, não se podem fazer ao Presidente?
Vamos lá a rever os factos:
O chefe de Estado Maior do Exército
demitiu-se, cinco
dias depois de Azeredo sair, com uma carta ao Presidente invocando razões
pessoais e com outra aos militares invocando… interferências
políticas.
E o Presidente – que desde o
furto de Tancos nada fez para o tirar do lugar – nada disse.
E eu pergunto-me: Será mesmo
possível que o chefe do Exército se tenha demitido depois de uma
reunião com o novo ministro, 16 meses depois do furto de Tancos, sem ter falado
antes com o primeiro-ministro e com o Presidente?
se fosse Cavaco, o que diriam dele?
(in “Mas ninguém faz perguntas a
Marcelo?” por David Dinis)