... a crer nas reportagens da televisão
portuguesa, todos os entrevistados estavam contra ele e não havia manifestação
em que não se gritasse “ele não”.
(...e agora estou divertidíssimo
a ver os das tv’s e arriscadas manobras de marcha-atrás!)
«Para “o” combater, só mesmo um luso
abaixo-assinado, apelando à unidade anti-fascista dos eleitores brasileiros. [...]
Foi o que destemidamente fizeram
centena e meia de personalidades portuguesas.
Porque se bem que, sempre segundo a
comunicação social portuguesa, todos estejam contra Bolsonaro, parece que
sempre há cinquenta milhões de incautos eleitores brasileiros que votaram nele,
que inexplicavelmente votaram nele, cedendo a múltiplas e infames manipulações
e ignorando o perigo iminente do fascismo.»
(não posso deixar de notar o quê de
arrogância ou até de neo-colonialismo por detrás da iniciativa: ter nomes
representativos da ex-pátria-mãe a recomendar aos cidadãos da ex-colónia e
actual país irmão o voto em determinado partido não será muito democrático.)
(in «ELEIÇÕES
NO BRASIL- A alternativa» por Jaime Nogueira Pinto)