sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

velhos, retro, a precisarem “de corda” !

pareceram-me dois velhos relógios "retro" á venda num programa “o preço da história”!
Um mais atrasado, outro menos adiantado! Mas ambos muito "anos 70" (até me pareceram "anos 60") sem ideias novas ou inovadoras:
 - Eu sou mais à esquerda!
 - Não és nada és “popular”, eu, “social-democrata”, é que o sou!
E lá continuaram a debitar como se ainda vigorasse um “pacto mfa-partidos” no país que ambos não “querem de Direita” apesar de o saberem que num país “à esquerda” - a história prova-o - a iniciativa, os rendimentos privados e as liberdades individuais são cada vez menos respeitadas e as oportunidades tendencialmente mais escassas.
Pior! Não me pareceu - ou não quiseram que mo parecesse – que algum deles saiba que “sociais-democratas” são os socialistas do SPD alemão!
Seria só “santa ignorancia” ou apenas querem manter um “eleitorado” que até agora, sabendo-os “à esquerda”, finge que são a sua Direita?
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Nenhum percebeu que há um novo País, numa Nova Europa, onde se sentem orfâs gentes cultural e ideológicamente bem formadas que, cada vez menos silenciosamente, enfrentam aqueles que pouco sabem, muito fingem saber e ocupam as posições estratégicas que lhes permitem flutuar ideologica e socialmente. Tempos idos eram chamados “os rolhas”.
Agora vejo-os como relógios, velhos, "retro" , a precisarem “de corda” !
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Triste País onde não se arranja um “En Marche”, “Front National”, “Podemos”, “Ciudadanos”, “Movimento 5 Stelle”, “Syriza” ou um “AfD”.

Até nos chegaria um “Labour Party” renovado para percebermos que ainda não estamos mortos!