pareceram-me dois velhos
relógios "retro" á venda num programa “o preço da história”!
Um mais atrasado, outro
menos adiantado! Mas ambos muito "anos 70" (até me pareceram "anos 60") sem ideias novas ou
inovadoras:
- Eu sou mais à esquerda!
- Não és nada és “popular”, eu, “social-democrata”,
é que o sou!
E lá continuaram a
debitar como se ainda vigorasse um “pacto mfa-partidos” no país que ambos não “querem
de Direita” apesar de o saberem que num país “à esquerda” - a história prova-o
- a iniciativa, os rendimentos privados e as liberdades individuais são cada
vez menos respeitadas e as oportunidades tendencialmente mais escassas.
Pior! Não me pareceu - ou
não quiseram que mo parecesse – que algum deles saiba que “sociais-democratas”
são os socialistas do SPD alemão!
Seria só “santa
ignorancia” ou apenas querem manter um “eleitorado” que até agora, sabendo-os
“à esquerda”, finge que são a sua Direita?
.
Nenhum percebeu que há um
novo País, numa Nova Europa, onde se sentem orfâs gentes cultural e
ideológicamente bem formadas que, cada vez menos silenciosamente, enfrentam aqueles
que pouco sabem, muito fingem saber e ocupam as posições estratégicas que lhes
permitem flutuar ideologica e socialmente. Tempos idos eram chamados “os
rolhas”.
Agora vejo-os como
relógios, velhos, "retro" , a precisarem “de corda” !
.
Triste País onde não se
arranja um “En Marche”, “Front National”, “Podemos”, “Ciudadanos”, “Movimento
5 Stelle”, “Syriza” ou um “AfD”.
Até nos chegaria um “Labour
Party” renovado para percebermos que ainda não estamos mortos!