se esta é a “matéria prima” do
senhor presidente para a “reinvenção do estado”
vou ali já venho...
.
desde há 40 anos, com uns deputados
a mais ou a menos, os mesmos partidos permanecem nos mesmos lugares da
organização secreta a que convencionámos chamar “assembleia da república” –
alguns dos cadeirões do “plenário” são-lhes tão bem conhecidos que já lhes têm
estampado o formato do rabo. Nada mudou! Mesmo que a UDP se chame BE e o
MDP-CDE passasse a Verdes...
Também o velho PCP por lá se
passeia, sem qualquer ideia nova ou inovadora, indiferente à queda do muro de
Berlim!
(Muro de Berlim? Só o fascista Trump
se lembraria disso, dizem os deputados que estudaram “meio ambiente”!)
.
Poucas assembleias representativas europeias
terão um ar tão retro, escreve o Rui Ramos em “Os
partidos não precisam de nós” :
“É como se Portugal não fizesse
parte da Europa que nos últimos anos viu emergir o “En Marche”, o “Front
National”, o “Podemos”, os “Ciudadanos”, o “Movimento 5 Stelle”, a “AfD”, o”Syriza”,
ou o “Labour Party”...”
.
Mas Ramos não tem razão! Portugal
faz parte de uma Europa que quer os portugueses “bem retro” e assim, que nem em
museu dos anos 30, pode mostrar aos novos clientes as diferenças da dita a duas
ou mais velocidades”. No caso vertente, a nossa velocidade é...parada!
.
muitos,
estupidamente, porque ainda perceberam
a necessidade deste ar de retro e
as imprensas a que temos direito,
continuam “em arco” porque agora já não somos “junck”,
só o comemos...