segunda-feira, 31 de julho de 2017
domingo, 30 de julho de 2017
ler e ouvir o que pensa (?) Marcelo Rebelo de Sousa
1. Uma mensagem para o eleitorado de centro-direita
Admitindo que algum eleitorado de
centro-direita possa estar desiludido com o seu mandato, Marcelo Rebelo de
Sousa é direto em dizer que não lhe passou pela cabeça a possibilidade de
dissolver a Assembleia da República quando tomou posse no ano passado.
2. OE 2018 e um aviso à
esquerda
A mensagem para o PS, o PCP e o BE é
direta: “Os partidos que fazem parte da área do Governo têm de decidir em
cada momento ao longo da legislatura se querem ou não durar até ao fim da
legislatura, se quiserem, naquilo que depender deles, têm mais hipóteses de
durar, se não quiserem, não há ninguém que possa substituir-se a eles”.
3. “Bitola” do crescimento económico nos 3%
Em 2017, Marcelo colocou a “bitola”
nos 3% e várias previsões ajustaram-se, com o próprio Governo a acreditar cada vez mais nessa meta.
4. Défice tem de continuar a descer
Falta o
rating, mas Marcelo diz que para lá chegar é preciso continuar com a
preocupação de ter umas finanças públicas sãs.
5. CGD deve ter em atenção os mais vulneráveis
Marcelo diz ser “sensível” aos que
estão numa “situação mais deprimida do ponto de vista económico e que podem
sofrer com certas medidas”.
6. Compra da Media Capital “não é nada melindrosa”
sobre a aquisição da Media Capital pela Altice, considera que esta compra “não é
nada melindrosa”.
7. Marcelo quer explicações sobre Pedrógão
O Presidente da República considera ainda
ter muitas dúvidas sobre a tragédia de Pedrógão Grande, tal como os
portugueses. “Exigi o apuramento de factos e responsabilidades”, insiste.
8. Tancos “é grave”
Marcelo Rebelo de Sousa rejeita a
ideia de que desdramatizou o caso de Tancos. “É grave”, classifica, pedindo que
se investigue tudo.
9. Se há responsabilidades, há responsáveis
Sobre estes dois casos, o Presidente
da República espera que se possa dissipar as dúvidas em breve, pedindo
celeridade mas respeitando os tempos de cada instituição. Marcelo diz que se
houver razões para haver responsabilidade, então existem responsáveis.
de repente o problema não são as mortes! Passou a ser o aproveitamento político
a pressa do Costa, está a ter
a reacção que se esperava.
- o ambivalente Presidente
da República já diz, em entrevista ao DN, que está à espera das conclusões
dos inquéritos às mortes de Pedrogão e ao roubo das armas em Tancos que
considera grave.
- a Protecção Civil reage à
" lei da rolha" e
- as famílias querem saber mais,
contra o que o ex-ministro da
Administração Interna do Socrates e actual “primeiro ministro” desejaria, o
assunto não está esclarecido .
Há culpados!
É por isso que, com a ajuda dos "do costume", de repente o problema não são as
mortes passou a ser o aproveitamento
político :
- “Costa lamenta aproveitamento
político de mortes em Pedrógão”;
- “Marcelo contra aproveitamento
político das vítimas de Pedrógão”;
- “Pedrógão Grande: Bloco acusa PSD de
aproveitamento político”…
De repente o país descobriu que para
a geringonça o seu maior problema não é o falhanço da protecção civil. Muito
menos o roubo em Tancos de material que começou por ser de guerra, depois
passou a material obsoleto e agora é de guerra novamente. ...
(in “Não,
o assunto não está encerrado e muito menos esclarecido”por Luis
Moreira )
.
Para o Costa e para a geringonça o aproveitamento político é de facto o nosso maior problema. Falimos várias vezes, morreram dezenas de pessoas num incêndio florestal;
Para o Costa e para a geringonça o aproveitamento político é de facto o nosso maior problema. Falimos várias vezes, morreram dezenas de pessoas num incêndio florestal;
o SNS gasta consigo mesmo o que
devia gastar com os utentes;
o Governo (de Portugal não o do
Qatar) considera que pode estar numa situação
de pobreza severa alguém que é proprietário de uma viatura no valor de 25 mil
euros e como tal reunir as condições para receber RSI…
mas o que é isso quando comparado
com o aproveitamento político?
.
Uma pessoa mal informada sobre a
natureza transcendente do aproveitamento político, pode fazer um juízo de valor
menos abonatório da eurodeputada Marisa Matias que no caso das vítimas de
Pedrogão a
lista dos mortos não deve ser pública “por respeito às vítimas”.
Ora uma pessoa não devidamente
esclarecida sobre os meandros do aproveitamento político até podia pensar que a
eurodeputada quer é respeito pelo seu sossego pois não é para todos (e todas, como diria a senhora
eurodeputada)
apoiar um governo que se confronte com tal lista.
domingo, 23 de julho de 2017
Dunquerque...da iliteracia à incultura nascente!
A
propósito do filme “Dunkirk” que trata da evacuação de 340 mil militares
britânicos e franceses de Dunquerque em 1940, logo houve quem apontasse a
ausência de mulheres e de actores não brancos entre os protagonistas.
É
óbvio que será necessária muita imaginação para conseguir colocar mulheres ou
negros na evacuação de Dunquerque, mas exercícios igualmente imaginativos são
levados a cabo todos os dias para fazer de conta que no século XVI tínhamos
notáveis escritoras ou que a escravatura foi introduzida em África pelos
brancos nomeadamente pelos portugueses.
para mais tarde o recordar!
.
O António Costa, como secretário-geral do PS, afirmou
que Portugal “vai ter este ano, seguramente, o maior
crescimento económico de todo o século XXI” e que o trabalho desenvolvido
pelo Governo demonstra que “a mudança está a acontecer”.
quinta-feira, 20 de julho de 2017
Trump e o fantasma de Nixon
Isto é revelador, da falta de pudor dos
media, na assumpção clara e inequívoca de uma solução política, que lhes é
favorável, porque os interesses são comuns, pois visam esvaziar e retirar o
debate político da sociedade, manipulando a opinião pública através da mentira.
(por Vitor Oliveira no FB)
Constitucionalistas da Ivy League
explicam ao Expresso como o escândalo Flynn pode levar à abertura de um
processo de perda de mandato de Donald Trump, o Presidente norte-americano que
esta segunda-feira cumpre o seu primeiro mês de mandato.
(por Cátia Bruno e
ricardo
Lourenço, Correspondente nos Estados Unidos no Expresso
em 20.02.2017 às 9h57)
terça-feira, 18 de julho de 2017
alguém anda a fazer de nós parvos....
Quando a dimensão do
assalto a Tancos foi tornada pública, o PCP foi dos primeiros partidos a reagir,
mais ou menos à mesma hora em que o Costa fazia a mala para as férias em Palma
de Maiorca, o PCP emitiu um comunicado oficial muito duro, a pedir
«responsabilidades políticas».
Enquanto Costa se
mantinha em silêncio,
O ministro da Defesa
admitia que o material roubado viesse a «colidir com a nossa segurança»,
aceitando que poderia ir parar a redes terroristas e
O Presidente da
República fez declarações tonitruantes: era preciso investigar tudo «doa a quem
doer e não deixando ninguém imune».
mas
o Costa continuou impávido
as suas férias!
Quando chegou explicou
que tinha ido para Palma de Maiorca descansado porque os serviços de segurança
o avisaram que não havia riscos – apesar do Ministério Público ter aberto uma
investigação.
O chefe militar explicou
que o material roubado, afinal, não servia para nada. Era só tralha.
Alguém anda a fazer de
nós parvos.
Entre as explicações em São Bento e as teoria da
tralha do Pina Monteiro e a da
conspiração do Vasco Lourenço segundo a qual tudo se tratou de uma intentona
para prejudicar o Governo PS, venha o diabo e escolha... (adapt de “O
sentido de Estado é uma coisa que tem dias” de Ana Sá Lopes )
segunda-feira, 17 de julho de 2017
domingo, 16 de julho de 2017
escrever à direita, hoje!
escrever à direita, hoje!
Ou seja: o “aproveitar enquanto
é possível” porque, não tenham dúvidas, ao deixarmos instalar-se no poder um “maduro
e sus muchachos”, já estamos a caminhar para a Venezuela (e o 25 de Novembro já
não é possível!)
.
“Por estranho que possa parecer a um
observador esse mundo demencial longe de se ter extinguido, no final dos anos
80 espalhou-se qual mancha de óleo sobre as nossas vidas: os outrora militantes
tornaram-se activistas e muito devidamente instalados em gabinetes
universitários desataram a determinar assédios, homofobias, racismos e questões
de género. Tal como no passado: os meios justificam o seu fim na hora de provar
que ainda existe quem não concorde com as suas regras. Ou que não manifestando
uma discordância directa às vezes acusa num comentário à hora do café ou no
intervalo de uma reunião que algum recanto do seu cérebro ainda precisa de mais
um pouco de doutrina.” [...]
.
“É um erro fatal acreditar que basta
ignorar esta gente para não se ser afectado pelo seu zelo inquisitorial: o que
comemos, bebemos, vestimos, as palavras que ensinamos aos nossos filhos e os
brinquedos que damos aos nossos netos, tudo é pretexto para que imponham as
suas teses e executem a sua engenharia social.
Mais, são eles quem decide o que se
pode ou não discutir.
Durante anos trataram
depreciativamente como dramas de faca e alguidar o que depois fizeram uma causa
sua: a violência doméstica. Agora determinam que não se pode falar de questões
de segurança: é populismo, dizem. Um dia farão dos assaltos às casas uma
bandeira e logo toda a sociedade terá de ir a reboque do que de mais
destrambelhado lhe ocorrer propor. No caso da família e do sexo foi precisamente
isso que aconteceu: de início a luta pela igualdade entre homens e mulheres foi
vista como um desperdício burguês porque a igualdade que contava e da qual decorriam
todas as outras era a igualdade entre classes.” [...]
sexta-feira, 14 de julho de 2017
tomem nota! Fica para memória futura...
no início dos anos 80, o António Costa perdeu
democraticamente as eleições para a Associação Académica da Faculdade de
Direito de Lisboa,
mas recusou a derrota e negou-se a entregar as
instalações à lista vencedora!
...o que justificou uma intervenção musculada das
autoridades!.
agradeço ao Telmo Correia que mo relembrou!
domingo, 9 de julho de 2017
uma “obra prima” da desinformação...
Desinformação
ou Contra-Informação refere-se à acção, estratégia ou conjunto de recursos que visam a neutralizar ou
dificultar o acesso à informação verdadeira (ou até à divulgação de informações
falsas).
.
“.... em 2014, o Governo PSD/CDS liderado por
Passos Coelho foi confrontado com uma exigência de mais dinheiro por parte dos
accionistas da PPP. O executivo quis baixar em 30% os custos do SIRESP, mas só
conseguiu cortar pouco mais de 9%. A comissão encarregada da renegociação não
conseguiu encontrar provas documentais sobre as regras acordadas com o Governo
anterior.” (SIRESP.
Mais uma PPP a facturar à custa de dinheiro público)
.
o texto integral desta
noticia é uma “obra prima” do modo como “funciona” aquilo a que Cavaco Silva
chamou de “tenebrosa máquina de propaganda do partido socialista”...
O modo como é escrito é um
excelente de “desinformação”,
repare nestes exemplos:
“...em 2014, o Governo
PSD/CDS liderado por Passos Coelho foi confrontado com uma exigência de mais
dinheiro por parte dos accionistas da PPP. O executivo quis baixar em 30% os
custos do SIRESP, mas só conseguiu cortar
pouco mais de 9%” (aqui
o uso do “mas” corta o efeito e desvia a
atenção do leitor da verdadeira informação).
Melhor ainda quando separar deste, o
período que se segue:
“A comissão encarregada
da renegociação não conseguiu encontrar provas documentais sobre as regras acordadas com o Governo anterior.”
(quem é que se irá
lembrar que o “governo anterior” teve dois MAI, quando no texto apenas é citado
o Rui Pereira e que o contrato foi negociado e assinado pelo António Costa?)
Reparem também nesta “pérola”
onde se oculta o nome do actual presidente do conselho:
“o Governo de José Sócrates
acordou com accionistas desta parceria
público-privada (PPP) várias alterações ao contrato inicial mas sem provas
documentais de que tenham sido legalmente assinadas.
e nesta, onde se oculta o António
Costa e se responsabiliza o seu sucessor:
“As medidas terão sido
negociadas com o então ministro da Administração Interna, Rui Pereira mas não foi encontrada
qualquer autorização formal nos arquivos do Estado.”
sexta-feira, 7 de julho de 2017
...e, na AR, foi com “os dentes todos”
Quais foram, exactamente, os gastos
que ficaram por fazer no ano passado, por causa das cativações? E em que
ministérios? Estas perguntas foram repetidas pelos deputados da Assembleia da
República, durante a audição do ministro das Finanças, esta quarta-feira.
No Parlamento, o Centeno remeteu a
resposta para a Conta Geral do Estado, mas consultado o documento, não é fácil
encontrar as verbas que acabaram por ser cortadas. São mais de 350 paginas de
relatório! Apesar disto, por obrigação de oficio, os deputados tinham obrigação
de as ter lido e, ao que dão a entender não o fizeram.
.
Como a mentira tem perna curta
afinal o Centeno não faz "orçamentos retificativos" mas faz
cativações.
É um truque.
O Centeno faz um orçamento amigo dos
serviços, [...] mas a seguir vai cativando, isto é, vai retendo uma parte
considerável do dinheiro. E fá-lo à revelia da Assembleia da República.
.
mas
alguns jornalistas (poucos) e muitos
comentadores (os das “redes sociais de direita”) foram à Conta Geral do Estado
e fizeram contas
quinta-feira, 6 de julho de 2017
para a história triste de Lisboa ...
Era preciso saber mais, muito mais,
sobre o plano de gestão camarária de Almeida Correia (que em Lisboa usa o
nome de Fernando Medina) para os próximos tempos. [...]
.
era vital que nos mostrasse caminhos
em vez de impedir ruas e acessos;
era essencial que nos fizesse sentir
todos cidadãos de primeira, e não habitantes de segunda ou terceira categoria.
Acima de tudo era fundamental que
nos dissesse que nós, lisboetas, somos a sua primeira e última prioridade, pois
hoje em dia facilmente nos sentimos estrangeiros na nossa cidade. Estrangeiros
no sentido mais estranho do termo, note-se. Estrangeiros, como se fossemos nós
os exóticos forasteiros e eles, os de fora, os verdadeiros e queridos
moradores.
( em “Nós, os
estrangeiros” por Laurinda
Alves)
quarta-feira, 5 de julho de 2017
Para a história de Lisboa triste...
o Almeida Correia que em Lisboa
usa o nome de Fernando Medina diz que precisa de todos nós, lisboetas, e encheu
a cidade de cartazes de fundo branco, vazio, preenchido com duplas fotografias
de apoiantes emparelhados, cujos ombros se sobrepõem e diluem no efeito gráfico
das cores nacionais justapostas, como que a criarem a ilusão patriótica de que
uns não existem sem os outros. [...]
o Almeida Correia (que em
Lisboa usa o nome de Fernando Medina) não aparece nos cartazes, mas sabemos bem
o que grita dia após dia aos lisboetas de Lisboa: vâo-se embora! Não têm lugar
aqui, na cidade onde trabalham e moram. Lisboa é para os turistas e para os ‘da
noite’. Ponto.
[...]
mas os lisboetas, esses, ficaram sem
casas com rendas acessíveis, sem faixas de rodagem nas estradas onde precisam
mesmo de circular, sem lugares para estacionamento e sem transportes públicos
eficientes.
( em “Nós, os estrangeiros” por Laurinda Alves)
terça-feira, 4 de julho de 2017
segunda-feira, 3 de julho de 2017
domingo, 2 de julho de 2017
deixemo-nos de fantasias! A realidade é outra!
O que aconteceu com o paiol de
Tancos foi realizado por quem sabe e tem capacidade para o fazer, não olhando a
meios, incluindo, muito provavelmente, a eliminação de quem, eventualmente, se
lhes opusesse. Poder-se-á aventar a hipótese que, se por acaso, a ronda militar
apanhasse em flagrante este grupo, muito provavelmente seria neutralizada ou
até eliminada. E sabem porquê? É que as sentinelas nos nossos quartéis andam
sem carregadores municiados nas armas e apenas dispõem de um outro, nas
cartucheiras, com poucos cartuchos e lacrado. Em resumo: não podem defender as
instalações que lhes são confiadas e mesmo que o queiram: retirar o carregador
vazio, deslacrar o que levam na cartucheira, colocá-lo na arma e disparar é uma
impossibilidade, porque antes - já foram "desta para melhor".
E isto a que é devido? A uma
directiva política que proíbe os militares de defenderem o que é da sua
responsabilidade. Não têm cobertura legal e, por conseguinte, há uma ausência
de regras de empenhamento conformes que lhes dêem a capacidade de serem
oportunos no cumprimento da a sua missão com eficiência e eficácia. Assim,
actualmente, se uma sentinela, no exercício da sua missão, disparar a sua arma
em defesa do pessoal, das instalações ou do material que lhe estão confiados,
uma coisa é certa: está metido numa encrencada que pode resultar na sua prisão
e pagar grossa indemnização ao(s) "coitado(s)" de um ou mais assaltantes.
( por Coronel António Feijó in "DEIXEMO-NOS DE FANTASIAS")
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