a pressa do Costa, está a ter
a reacção que se esperava.
- o ambivalente Presidente
da República já diz, em entrevista ao DN, que está à espera das conclusões
dos inquéritos às mortes de Pedrogão e ao roubo das armas em Tancos que
considera grave.
- a Protecção Civil reage à
" lei da rolha" e
- as famílias querem saber mais,
contra o que o ex-ministro da
Administração Interna do Socrates e actual “primeiro ministro” desejaria, o
assunto não está esclarecido .
Há culpados!
É por isso que, com a ajuda dos "do costume", de repente o problema não são as
mortes passou a ser o aproveitamento
político :
- “Costa lamenta aproveitamento
político de mortes em Pedrógão”;
- “Marcelo contra aproveitamento
político das vítimas de Pedrógão”;
- “Pedrógão Grande: Bloco acusa PSD de
aproveitamento político”…
De repente o país descobriu que para
a geringonça o seu maior problema não é o falhanço da protecção civil. Muito
menos o roubo em Tancos de material que começou por ser de guerra, depois
passou a material obsoleto e agora é de guerra novamente. ...
(in “Não,
o assunto não está encerrado e muito menos esclarecido”por Luis
Moreira )
.
Para o Costa e para a geringonça o aproveitamento político é de facto o nosso maior problema. Falimos várias vezes, morreram dezenas de pessoas num incêndio florestal;
Para o Costa e para a geringonça o aproveitamento político é de facto o nosso maior problema. Falimos várias vezes, morreram dezenas de pessoas num incêndio florestal;
o SNS gasta consigo mesmo o que
devia gastar com os utentes;
o Governo (de Portugal não o do
Qatar) considera que pode estar numa situação
de pobreza severa alguém que é proprietário de uma viatura no valor de 25 mil
euros e como tal reunir as condições para receber RSI…
mas o que é isso quando comparado
com o aproveitamento político?
.
Uma pessoa mal informada sobre a
natureza transcendente do aproveitamento político, pode fazer um juízo de valor
menos abonatório da eurodeputada Marisa Matias que no caso das vítimas de
Pedrogão a
lista dos mortos não deve ser pública “por respeito às vítimas”.
Ora uma pessoa não devidamente
esclarecida sobre os meandros do aproveitamento político até podia pensar que a
eurodeputada quer é respeito pelo seu sossego pois não é para todos (e todas, como diria a senhora
eurodeputada)
apoiar um governo que se confronte com tal lista.