sexta-feira, 13 de junho de 2008

partiu para o Brasil no dia em que começou a crise...


... Quando regressou já tudo tinha terminado.
Apesar de o Governo ter colocado em cima da mesa todos os cenários e todos os planos de contingência durante a crise dos camionistas, a eficácia da actuação das polícias escapou ao seu controlo. O ministro da Administração Interna (MAI), Rui Pereira, ausente no Brasil e substituído por um dos seus secretários de Estado, é apontado como o culpado desta desarticulação.
No dia em que um dos grevistas foi mortalmente atropelado em Alcanena, num local onde não estava nenhum agente da autoridade, Sócrates não escondeu em público a sua fúria sobre a inépcia da actuação do MAI na coordenação das forças de segurança. Aliás, teve que ser o próprio primeiro-ministro a reunir com o director-nacional da PSP e com o comandante-geral da GNR. Também o ministro da Economia reuniu com as forças de segurança, assumindo um papel que caberia ao MAI.
Rui Pereira partira para o Brasil na manhã de domingo para as comemorações do 10 de Junho, na altura em que a paralisação já estava convocada (para as zero horas de segunda-feira). Em contraste, o ministro Mário Lino, que não acompanhou Sócrates na Cimeira Luso-Argelina, e a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que era esperada em Paris para o Dia de Portugal, acabaram por ficar no país para acompanhar o desenrolar da crise. Helena Pereira e Jerónimo Pimentel Sol, 6a-feira, 13 Junho 2008


Comentário (citação de António Reis):
É que a nós, maçons, compete-nos pensar bem, isto é, racional e sabiamente, até ao fundo, de forma a descobrirmos essa inata liberdade que nos permita servir de exemplo e de guias morais no mundo profano.