sábado, 14 de junho de 2008

moção de censura cheia de febre



Quinta-feira, dia 5 de Junho, estava marcada a apresentação e discussão da moção de censura do CDS-PP ao Governo de José Sócrates. Paulo Portas levantou-se excepcionalmente cedo e começou por ter uma surpresa bem desagradável.
Estava cheio de febre. Qualquer coisa como 39 graus de febre
[1]. Mesmo assim foi de Caxias, onde vive, para o Largo do Caldas. Chegou lá por volta das 07h00. Umas bombas, uns cafés bem fortes, muita água e os cigarros do costume ajudaram Paulo Portas a preparar o discurso e todas as questões que iria colocar ao primeiro-ministro. Tudo em fichas, escritas à mão, como é costume. E a tarde na Assembleia da República nem correu mal. Foram 15 perguntas que ficaram sem respostas de Sócrates. O 15 a zero muito repetido por vários deputados. E a febre, imagine-se, até ajudou Paulo Portas a manter-se mais sereno e não responder no mesmo tom de voz do muitas vezes irritado Sócrates. E como as coisas correram bem, o líder centrista foi até à SIC Notícias bem animado conversar com Ana Lourenço. Saiu muito bem disposto de Carnaxide, foi comer um sushi e acabou a noite a ver o filme ‘O Sexo e a Cidade’. A febre tinha ficado toda no corpinho de Sócrates. CM 13 Junho 2008 - 00h30
[1] imaginem como seria se homem estivesse bem!