terça-feira, 4 de março de 2025

Brian Glenn, o agente provocador do 28 de Fevereiro na Casa Branca

O acontecimento do dia 28 de fevereiro na Casa Branca, envolvendo Brian Glenn e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, foi um episódio bem pensado, destinado a reduzir a zero o representante eleito de um país europeu. A indecente transformação de uma reunião entre dois estados democráticos num reality show foi não apenas desrespeitosa, mas também uma armadilha moral que desnudou a vulnerabilidade de um líder em meio à guerra.

O Agente Provocador
Brian Glenn, desempenhou um papel fundamental na transformação daquela reunião solene num espetáculo midiático. A estratégia pareceu ser clara: transformar um fórum diplomático num espetáculo televisivo de entretenimento e, simultaneamente, desestabilizar e descredibilizar Zelensky aos olhos do público internacional.
A Armadilha
Zelensky foi, de facto, a vítima de uma cilada bem arquitetada. Sem qualquer aviso prévio, encontrou-se em uma situação para a qual não estava preparado. Glenn, utilizando táticas de provocação e manipulação, buscava criar um cenário onde o presidente ucraniano fosse forçado a reagir impulsivamente, o que poderia ser usado contra ele em um momento posterior.
A Resposta
Apesar da surpresa e do constrangimento inicial, Zelensky demonstrou uma incrível compostura. Qualquer pessoa minimamente inteligente compreende que o presidente ucraniano vive há três anos um inferno que não se deseja nem aos nossos piores inimigos. É, pois, compreensível que ele tenha caído em uma armadilha que não conhecia, mas é admirável a maneira como respondeu aos delírios verbais com dignidade e firmeza.

…e agora?
O incidente do dia 28 de fevereiro levanta várias questões sobre a ética e a moralidade nas relações internacionais.
Transformar reuniões diplomáticas em espetáculos mediáticos não apenas desrespeita os líderes envolvidos, mas também mina a seriedade e a importância das discussões que ocorrem nesses encontros.