domingo, 6 de outubro de 2019

o "frágil" futuro económico de Portugal


Anunciado o pedido de assistência financeira em 2011, pelo socialista José Sócrates, coube ao social-democrata Pedro Passos Coelho e ao centrista Paulo Portas, a tarefa ingrata de avançar com duros cortes.
Em 2015, apesar de vencerem as eleições, Paulo Portas e Passos Coelho ficam impedidos de formar governo, face a um coligação legislativa entre socialistas, comunistas e a extrema-esquerda, bloco de esquerda, opositores ao tratado orçamental europeu.
O novo primeiro-ministro, António Costa, manteve a austeridade mas abriu os cofres do Estado para devolver salários da função pública e beneficiou do início de um ciclo económico positivo.
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Os indicadores económicos dizem que Portugal recuperou. A imagem é positiva mas o que pensam os portugueses, os que sofreram com a austeridade? Perguntámos aos passageiros de um comboio que fazia a ligação entre Lisboa e Cascais, o que pensam da situação. [...]
mas o que pensam os portugueses, os que sofreram com a austeridade?
Questão: "Já acabou, a crise económica?"
Resposta: "Sei lá... Acho que não!"
Resposta: "Quando era o Escudo a gente governava-se melhor, não é? Desde que apareceu o Euro, nós ganhamos, ganhamos e não vemos absolutamente nada. As coisas estão cada vez mais caras. Isso é um engano. "