Capaz de prometer tudo e o seu contrário, este PS de 2019, embriagado pela hipótese de uma maioria absoluta, não é diferente daquele PS de 2009, cuja soberba atirou um país para o abismo.
Costa
definiu as três prioridades
para a próxima legislatura que correspondem aos três mais visíveis fracassos
do “governo”:
- melhorar
os serviços públicos,
- cortar
na dívida pública e
- reforçar
o investimento público.
Costa
quer convencer o país de que é possível ter tudo como prioritário, o que
realmente significa algo bastante diferente: nada será realmente prioritário
para o PS, a não ser dizer sempre aquilo que a plateia quiser ouvir e sonhar
com uma maioria absoluta.
Costa
elege como prioridade
o combate à corrupção (e esta até é caricata, tendo em conta não só o
historial do PS
Costa
garante Saúde como
prioridade para o governo.
Costa
não define a diminuição de impostos como prioridade, em Março, mas em Julho já define a
diminuição de impostos como prioridade.
Costa
assume o combate à
desigualdade salarial como prioridade.
Costa
afirma que o país tem de dar prioridade à Ciência.
Costa
aponta para a educação, a
igualdade e as alterações climáticas como prioridades.
Se
se alargar o leque temporal aos últimos 12 meses mais áreas se juntam:
- proteger
as florestas,
- promover
a educação de adultos,
- aumentar
a qualidade do emprego, etc...
(a
lista é interminável)
Serão
poucas as áreas de actuação do governo que António Costa ainda não destacou
como prioritárias. (in “Prioridades à la
carte” por Alexandre
Homem Cristo)