Não se pode dizer que esta é uma
onda europeia [como afirma o “inominável costa”] pois a subida das yields das
obrigações gregas não foi além dos 32 pontos de base, embora se situe nuns
incríveis 11,58%, refletindo a incapacidade do país de aceder a dinheiro barato
do Banco Central Europeu.
[também, contrariando o “inominável”]
a subida das yields para as obrigações soberanas espanholas e italianas é
residual.
Logo, há algo mais do que mercados e
Bolsas de Valores.
[o que acontece é que] os
investidores receiam o impacto do OE português, aliás, convergem nas dúvidas
que Bruxelas também tem.
[claro que, a exemplo do “costa”] sempre
se poderá dizer que outros países estão nas mesmas condições e que este OE é a
afirmação daquilo que o país quer.
É verdade,
mas os mercados são quem empresta o
dinheiro e, quando esses não acreditam, pouco há a fazer senão aplicar remédios
e a escola continua a ser o compromisso com as metas de Bruxelas. (por Vitor
Norinha no OJE)