Em entrevista ao Observador, o
secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, explicou
alguns detalhes do Orçamento - principalmente, claro, os aumentos de impostos.
Memorize esta frase: "A
tendência geral da consolidação orçamental não se fará pelo aumento da receita
fiscal até porque as possibilidades estão em grande parte esgotadas".
Talvez seja verdade, mas o PCP acha que este Orçamento ainda deixa escapar alguns contribuintes com mais rendimentos. Por isso, escreve a Helena Pereira, Jerónimo de Sousa quer apresentar algumas alterações ao documento.
Tem três objetivos.
Um: criar um novo imposto sobre o
património.
Dois: aumentar a taxa adicional no
IRS.
Três: aumentar a contribuição sobre
o setor energético.
Como parece que os comunistas (e mais algumas pessoas) ainda não perceberam totalmente as virtudes deste orçamento, António Costa vai esforçar-se mais. Este domingo, começou a divulgar vídeos curtos nos quais explica as opções do Governo. Através das partilhas nas redes sociais, talvez a mensagem chegue a Bruxelas.
Pelo menos, chegará à sede do PCP. E à do BE.
E pode ser que contribua para tornar
o casamento das esquerdas mais sólido.
Aqui no Observador, influenciados
pelo Dia dos Namorados, fomos recuperar as juras de amor envergonhadas trocadas pelos partidos
que suportam o Governo. (por Miguel Pinheiro,no Observador)