“Portugal vai ter de continuar a
aplicar medidas de austeridade nos próximos anos se quiser garantir uma dívida
pública sustentável. Tendo em conta o elevado nível da dívida pública, a
Portugal não bastará conseguir o objectivo de médio prazo para o saldo estrutural.
É preciso ir mais além”. A conclusão consta do relatório final da Unidade
Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) sobre o Orçamento do Estado para 2016,
distribuído esta quarta-feira (18) aos deputados.
Esta conclusão da UTAO acontece numa
altura em que o Governo defende no Parlamento um Orçamento que o ACosta e o Centeno
dizem ser o "princípio do fim da austeridade" porque lhe mudaram marxistamente
o nome para “Orçamento Restritivo”
.
a acrescentar a isto os três
partidos da extrema-esquerda comunista perante as dificuldades (e o possível
resgate que se perfila no horizonte) já se preparam para o que a sua natureza
os empurra: “morder a mão a quem os levou para os centros de decisão”.
e avisam:
"Não travamos esta disputa para
fragilizar o Governo nem como pretexto para romper o acordo com o PS, mas não
aceitamos que a UE seja usada pelo PS como álibi dos seus recuos e
cedências".
.
mas também me preocupa a posição do
PPD/PSD que se prepara para apoiar o PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento)