Na Imprensa nacional, diga-se que no
'Diário de Notícias' sobressai a ideia de que são as empresas as mais penalizadas. De acordo com o jornal, o IMI sobe para comércio, serviços
e indústria ao passo que o IRC e a TSU não baixam. Curioso é o facto, também
noticiado pelo 'DN' de o acordo do brexit ter beneficiado
Portugal. O 'Negócios' segue o mesmo caminho e diz que os grupos
económicos vão pagar mais IRC. Na primeira página, com fotografia, o homem do
FMI para Portugal,Subir Lall diz (numa entrevista no interior do jornal)
que o estímulo ao consumo terá impacto mínimo e mantém que o aumento
do salário mínimo pode ser prejudicial para o emprego. Já o 'I' diz que há um "colossal"
aumento de impostos para os condutores. E exemplifica: Imposto Único de Circulação, Imposto
Automóvel e imposto sobre os combustíveis disparam. O 'Público', embora
referindo o Orçamento (diz que o Governo está confiante que já satisfez
exigências da Comissão)puxa pelo encontro entre Costa e Merkel,
afirmando que o PM português oferece à congénere duas mil vagas no ensino
superior para refugiados. Resta o 'Correio da Manhã' onde se afirma que o "IRS castiga 'ricos' acima de 1700
euros brutos". (por Henrique Monteiro no Expresso Curto)