domingo, 28 de fevereiro de 2016

domingo, 21 de fevereiro de 2016

… mas também me preocupa!

… mas também me preocupa a posição do PPD/PSD que se prepara para apoiar, já em Abril/Maio, o PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento) da geringonça, deixando o caminho livre para:
o BE que admite uma ruptura com o governo PS ainda antes do fim de 2016 e para
o PCP que se atira ao que chama a “chantagem de Bruxelas”, exige a saída da Zona Euro e a “restruturação da dívida” e para
a CGTP que, como sempre, o segue pela mesma cartilha.
por isso
"Não é difícil antecipar que as exigências e imposições da UE vão agravar-se no contexto da preparação e discussão, em Abril, do próximo Programa de Estabilidade (PEC) e do OE para 2017” que terão que ser apoiados pelo PPD/PSD que com isso irá legitimar a “geringonça”.

…estamos lixados!

Isto preocupa-me!

“Portugal vai ter de continuar a aplicar medidas de austeridade nos próximos anos se quiser garantir uma dívida pública sustentável. Tendo em conta o elevado nível da dívida pública, a Portugal não bastará conseguir o objectivo de médio prazo para o saldo estrutural. É preciso ir mais além”. A conclusão consta do relatório final da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) sobre o Orçamento do Estado para 2016, distribuído esta quarta-feira (18) aos deputados.
Esta conclusão da UTAO acontece numa altura em que o Governo defende no Parlamento um Orçamento que o ACosta e o Centeno dizem ser o "princípio do fim da austeridade" porque lhe mudaram marxistamente o nome para “Orçamento Restritivo”
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a acrescentar a isto os três partidos da extrema-esquerda comunista perante as dificuldades (e o possível resgate que se perfila no horizonte) já se preparam para o que a sua natureza os empurra: “morder a mão a quem os levou para os centros de decisão”.
e avisam:
"Não travamos esta disputa para fragilizar o Governo nem como pretexto para romper o acordo com o PS, mas não aceitamos que a UE seja usada pelo PS como álibi dos seus recuos e cedências".
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mas também me preocupa a posição do PPD/PSD que se prepara para apoiar o PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

TrAPralhadas

TrAPalhadas...
A TAP vai mesmo ter capital chinês. A SIC confirmou que a entrada do dinheiro já está a ser preparada mas o Governo diz que se trata ainda de uma hipótese. O ministro da tutela, Pedro Marques, não percebe o espanto e garante já ter falado do assunto no Parlamento.
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talvez tenha falado mas não disse que lá para Junho o Estado não terá os 51% do ACosta, nem os 50% do “governo”! Ficará com apenas 19% se as negociações com a banca “correrem bem”
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http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2016-02-15-TAP-vai-ter-capital-chines

do OE2016 para memória futura…

Em entrevista ao Observador, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, explicou alguns detalhes do Orçamento - principalmente, claro, os aumentos de impostos.
Memorize esta frase: "A tendência geral da consolidação orçamental não se fará pelo aumento da receita fiscal até porque as possibilidades estão em grande parte esgotadas".

Talvez seja verdade, mas o PCP acha que este Orçamento ainda deixa escapar alguns contribuintes com mais rendimentos. Por isso, escreve a Helena Pereira, Jerónimo de Sousa quer apresentar algumas alterações ao documento.
Tem três objetivos.
Um: criar um novo imposto sobre o património.
Dois: aumentar a taxa adicional no IRS.
Três: aumentar a contribuição sobre o setor energético.

Como parece que os comunistas (e mais algumas pessoas) ainda não perceberam totalmente as virtudes deste orçamento, António Costa vai esforçar-se mais. Este domingo, começou a divulgar vídeos curtos nos quais explica as opções do Governo. Através das partilhas nas redes sociais, talvez a mensagem chegue a Bruxelas.

Pelo menos, chegará à sede do PCP. E à do BE. 
E pode ser que contribua para tornar o casamento das esquerdas mais sólido. 

Aqui no Observador, influenciados pelo Dia dos Namorados, fomos recuperar as juras de amor envergonhadas trocadas pelos partidos que suportam o Governo. (por Miguel Pinheiro,no Observador)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

foi preciso um século...

um século depois…

as “ondas gravitacionais” previstas por Albert Einstein em 1916 foram detectadas.

Vamos bater contra a parede?

Não se pode dizer que esta é uma onda europeia [como afirma o “inominável costa”] pois a subida das yields das obrigações gregas não foi além dos 32 pontos de base, embora se situe nuns incríveis 11,58%, refletindo a incapacidade do país de aceder a dinheiro barato do Banco Central Europeu.
[também, contrariando o “inominável”] a subida das yields para as obrigações soberanas espanholas e italianas é residual.
Logo, há algo mais do que mercados e Bolsas de Valores.
[o que acontece é que] os investidores receiam o impacto do OE português, aliás, convergem nas dúvidas que Bruxelas também tem.
[claro que, a exemplo do “costa”] sempre se poderá dizer que outros países estão nas mesmas condições e que este OE é a afirmação daquilo que o país quer.
É verdade,

mas os mercados são quem empresta o dinheiro e, quando esses não acreditam, pouco há a fazer senão aplicar remédios e a escola continua a ser o compromisso com as metas de Bruxelas. (por Vitor Norinha no OJE)

Propaganda em crescendo…

A imprensa a que temos direito ou
como o “jornalista” Vítor Rodrigues Oliveira manipula esta notícia:

“O Produto Interno Bruto (PIB) teve um aumento de 1,5% face ao ano anterior, ficando em linha com as estimativas do Governo de António Costa no Plano Orçamental, apresentado em janeiro, e uma décima acima do que tinha sido previsto pelo Governo de Passos Coelho no Programa de Estabilidade, em abril do ano passado. (sic)” …
etc. ...

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

entendam-se!

Trigo Pereira rasteirou Centeno ao admitir que às contas do ministro das Finanças faltavam acrescentar as contribuições sociais.

Antes do Trigo Pereira ter admitido a falácia, o Centeno tinha acusado o anterior governo de estar a preparar um enorme aumento de impostos.


sábado, 6 de fevereiro de 2016

e o Oskar foi para...

esboço do OE2016 (para mais tarde recordar) II

Na Imprensa nacional, diga-se que no 'Diário de Notícias' sobressai a ideia de que são as empresas as mais penalizadas. De acordo com o jornal, o IMI sobe para comércio, serviços e indústria ao passo que o IRC e a TSU não baixam. Curioso é o facto, também noticiado pelo 'DN' de o acordo do brexit ter beneficiado Portugal. O 'Negócios' segue o mesmo caminho e diz que os grupos económicos vão pagar mais IRC. Na primeira página, com fotografia, o homem do FMI para Portugal,Subir Lall diz (numa entrevista no interior do jornal) que o estímulo ao consumo terá impacto mínimo e mantém que o aumento do salário mínimo pode ser prejudicial para o emprego. Já o 'I' diz que há um "colossal" aumento de impostos para os condutores. E exemplifica: Imposto Único de Circulação, Imposto Automóvel e imposto sobre os combustíveis disparam. O 'Público', embora referindo o Orçamento (diz que o Governo está confiante que já satisfez exigências da Comissão)puxa pelo encontro entre Costa e Merkel, afirmando que o PM português oferece à congénere duas mil vagas no ensino superior para refugiados. Resta o 'Correio da Manhã' onde se afirma que o "IRS castiga 'ricos' acima de 1700 euros brutos". (por Henrique Monteiro no Expresso Curto)

OE2016

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

OE2016 para memória futura


esboço do OE2016 (para mais tarde recordar)

manchetes da aprovação do esboço do OE2016 pela Comissão Europeia.


entre ao aunentos e os bloqueios
é mesmo o ”virar de página da austeridade" que coloca “mais rendimento disponível” nas mãos do povo português.
 1) aumento do imposto de selo sobre comissões cobradas aos comerciantes
 2) aumento do imposto cobrado aos sócios de uma empresa sob título de remuneração de suprimentos (que resultam de empréstimos dos sócios à própria empresa)
 3) aumento do imposto de selo agravado para crédito ao consumo.
 4) aumento do imposto sobre os produtos petrolíferos.
 5) aumento do imposto sobre o tabaco.
 6) aumento do imposto sobre as bebidas alcoolicas
 7) aumento do imposto sobre veículos.
 8) aumento da contribuição sobre o sector bancário, que irão agravar os custos cobrados aos clientes.
 9) aumento dos impostos sobre transportes de produtos agrícolas.
10) aumento de impostos sobre os alugueres de máquinas e equipamentos agrícolas.
11) aumento do IRS para os casais com filhos.
12) aumentos de impostos sobre os pães de leite e pão de tostas.
13) aumentos do Imposto de Circulação.
14) aumento do IMI para todos os imóveis que estejam a ser utilizados para industria, comércio e serviços.
15) aumento dos custos salariais para as empresas.
16) aumento dos custos de produção com os 4 feriados adicionais.
17) aumento do prejuízo na economia em quase 3 mil milhões de euros que irão custar esses 4 feriados adicionais.
18) aumento dos juros da dívida pública que anteriormente, no prazo a 10 anos andavam nos 2% e agora já passaram os 3% (um agravamento de 50% em menos de 2 meses).
19) aumento dos impostos sobre viaturas eléctricas.
20) aumento dos custos com horas extraordinárias no sector público.
21) aumento da factura dos juros do país, a pagar sobre mais 25 mil milhões da dívida pública para os próximos em 4 anos.
22) bloqueio da promessa da redução da TSU para salários até 600 euros.
23) bloqueio do processo da redução do IRC.
24) vergonhosos aumentos inferiores à inflação de 0,4% nas pensões mais baixas, (logo os pensionistas mais pobres irão ter uma diminuição do valor real da pensão).
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tirando para já todos estes aumentos, fica claro que de facto este orçamento, acabou de vez com a austeridade. (condensado de Rui Mendes Ferreira no FB)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

quem é que andou a enganar Bruxelas?

A Comissão Europeia torce o nariz e o que se discute não é o orçamento, mas a ingerência externa nas decisões do Governo, a soberania. E, ao mesmo tempo, ouvem-se as vozes da Catarina e do Jerónimo a brandir a bandeira nacional contra os invasores.
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É sempre assim. Quando um país não cumpre as suas obrigações, aquelas a que se comprometeu livremente, começa a arranjar bodes expiatórios, culpados, a apontar o dedo a terceiros. …
Ninguém na Europa impede António Costa de fazer escolhas, de puxar mais pelo consumo ou pelas exportações, pelo corte de despesa ou aumento de receita. Costa tem de cumprir uma redução do défice global e do défice estrutural, corrigido dos efeitos de medidas temporárias e do ciclo económico. O que faz? Apresenta um orçamento com pressupostos que tornam difícil cumprir a redução do défice global para 2,6% e ‘inventa’ uma contabilização de medidas estruturais como se fossem extraordinárias que permitiria reduzir o défice estrutural em 0,2%.

O Galamba diz na sua página de Facebook (algo que Jerónimo de Sousa, António Costa e o representante do PS no Expresso já repetiram) que o governo anterior andou a “enganar Bruxelas”, dizendo que cortes temporários eram definitivos, porque se fossem temporários não poderiam contar para o défice estrutural. (n’O Insurgente)
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mas quem é que enganou Bruxelas?