sábado, 31 de outubro de 2020
Regras são para cumprir, "quer queiram quer não"
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
ataque á civilização !
Todos os Animais São Iguais
...mas
Uns São Mais Iguais Do Que os Outros
e
terça-feira, 27 de outubro de 2020
"Se formos de Ferrari poderemos ir rezar pelos nossos mortos?"
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
domingo, 25 de outubro de 2020
Açores Eleições Legislativas Regionais
Um "terramoto" político.
PS perdeu a maioria e teve pior resultado desde há 24 anos, mas insiste que "ganhou".
sábado, 24 de outubro de 2020
FALTA-LHES PÔR LEÕES NO COLISEU...
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
a mascara e o covid 19
O Parlamento aprovou, esta sexta-feira, 23 de Outubro, o uso de máscara em espaços públicos, sempre que não seja possível garantir o distanciamento físico, durante três meses, mediante diploma apresentado pelo PSD.
terça-feira, 20 de outubro de 2020
segunda-feira, 19 de outubro de 2020
a camioneta fantasma
quarta-feira, 14 de outubro de 2020
terça-feira, 13 de outubro de 2020
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
sábado, 10 de outubro de 2020
multiculturalismo...
... falta a sugestão para a resolução do problema.
quem se mete com o PS, leva...
segunda-feira, 5 de outubro de 2020
auto da proclamação da Republica
NA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA
Aos cinco dias
do mês de Outubro do anno de mil novecentos e dez, da era christã, pelas oito
horas e quarenta minutos da manhã, nesta cidade de Lisboa e edificio dos Paços
do Concelho, da varanda principal delles, o cidadão Doutor Francisco Eusébio
Leão, secretario do Directorio do Partido Republicano Português, em nome deste,
como representante do povo republicano e das forças revolucionarias da terra e
mar, perante milhares de cidadãos que se encontravam na Praça do Municipio,
declarou que estava
abolida
a Monarchia em Portugal e todos os seus domínios e proclamada a Republica
Portuguêsa.
Esta declaração foi recebida com delirantes e prolongadas
ovações, acclamando o povo o novo regimen com calorosos e intensos vivas à
Pátria e à Republica.
Em seguida o mesmo cidadão accrescentou que, sendo o povo português de sua
natureza bom e tolerante, desnecessario seria recommendar-lhe a maior prudencia
e o mais absoluto respeito pela vida e haveres quer dos extrangeiros quer dos
nacionaes, fossem quaes fossem as suas opiniões politicas ou religiosas.
Continuando disse que a Republica Portuguêsa será um regimen de liberdade e de
paz, dentro do qual caberão todas as aspirações e iniciativas generosas:
recommendava, portanto, a todos, que mostrem a sua confiança nas novas
instituições, sendo magnanimos para com os vencidos e voltando às suas
occupações habituaes, tendo sempre em vista que a divisa do novo regimen é:
"Ordem e Trabalho"
Prolongados e enthusiasticos applausos do povo acolheram as suas
palavras.
Em seguida o cidadão Innocencio Camacho Rodrigues, membro do Directorio, em
nome do comité revolucionario, propôs ao povo os seguintes cidadãos para
constituirem o
Governo Provisorio da Republica Portuguêsa:
Presidente sem pasta - Doutor Joaquim Theophilo Braga... Interior - Doutor
Antonio Jose de Almeida... Justiça - Doutor Affonso Costa... Fazenda - Basilio
Telles... Guerra - Antonio Xavier Correia Barreto... Marinha - Amaro Justiniano
de Azevedo Gomes... Extrangeiros - Doutor Bernardino Luiz Machado Guimarães...
Obras Publicas - Doutor Antonio Luiz Gomes.
Propôs tambem para Governador Civil de Lisboa o Doutor Francisco Eusebio Leão.
Cada um destes nomes foi freneticamente festejado e a proposta
approvada por acclamação, continuando o povo a manifestar o mais caloroso e
intenso enthusiasmo.
Fallou também o cidadão Jose Relvas, membro do Directorio, dizendo que o povo
português, num grande anceio de liberdade, de moralidade e de justiça,
conseguira, num esforço sublime, redimir a Patria Portuguêsa, proclamando a
Republica. Explicou ao povo a importância do acto realizado e incitou-o a
cooperar efficazmente na obra de reconstrucção nacional. Saudou a heroica
cidade de Lisbôa, os revolucionarios civis, do exercito e da armada,
louvando-os pela sua bravura e ardente patriotismo e pala magnanimidade com que
trataram os vencidos, num momento em que seriam legitimas todas as represalias,
e terminou com frases de sentida saudade pelos mortos.
Calorosos applausos coroaram as suas palavras.
Seguidamente foi arvorada no edificio dos Paços do Concelho a bandeira vermelha
e verde, côres da bandeira sob a qual combateram os revolucionarios.
Este acto foi recebido pelo povo com grandes manifestações de
regosijo.
E, para constar, se lavrou este auto que, depois de assignado pelos membros do
Directorio presentes a este acto, por vereadores da Camara Municipal de Lisboa
e cidadãos republicanos de representação, será archivado nesta Camara.
(ass.) Francisco Eusébio Leão |
(ass.) Ventura Terra |
(ass.) Affonso Costa |
(ass.) António Maria Malva do Valle |
PORTUGAL certidão de nascimento
"Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, 'in perpetuum'.
Está
claramente demonstrado que, como bom filho e príncipe católico, prestaste
inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, exterminando intrepidamente em
porfiados trabalhos e proezas militares os inimigos do nome cristão e
propagando diligentemente a fé cristã, assim deixaste aos vindouros nome digno
de memória e exemplo merecedor de imitação. Deve a fé Apostólica amar com
sincero afecto e procurar atender eficazmente, em suas justas súplicas, os que
a Providência divina escolheu para governo e salvação do povo. Por isso, Nós,
atendemos às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que
ilustram a tua pessoa, tomamo-la sob a proteCção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por
autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a
dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da
graça celeste conquistaste das mãos dos Sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os
vizinhos príncipes cristãos. E para que mais te fervores em devoção e serviço
ao príncipe dos apóstolos S. Pedro e à Santa Igreja de Roma, decidimos fazer a
mesma concessão a teus herdeiros e, com a ajuda de Deus, prometemos
defender-lha, quanto caiba em nosso apostólico magistério."