Há
cinco anos, António José Seguro venceu as eleições europeias com 31,5% dos
votos e oito deputados eleitos. Resultado que, para o então presidente da
Câmara de Lisboa, era “poucochinho”. O score eleitoral do PS em plena saída
limpa do memorando da troika serviria de móbil para o Costa assaltar o poder
interno. Mesmo que ele próprio, em eleições legislativas, um ano depois, tenha
conseguido apenas 32,31% dos votos e uma derrota no lugar da vitória de Seguro.
Zero vírgula
oito por cento mais poucochinho, se quiséssemos usar a mesma
terminologia do Costa.