sábado, 17 de novembro de 2018

Chamem-lhe a “modernice” que quiserem!

“A desinformação é uma forma de espalhar informações deliberadamente distorcidas ou falsas no sistema de comunicação do adversário, com o objectivo de que esta seja aceite como informação genuína e que influencie tanto o processo de tomada de decisões políticas ou manipule a opinião publica." (Lawrence Martin-Bittman, ex-espião do KGB, no Observador)
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Como o tema “trump” e seguramente o “bolsonaro” já não pegam e com um vasto conjunto de eleições e referendos na Europa, verificando-se a queda dos partidos socialistas da social-democracia europeus e não se notando, antes pelo contrário, a esperada subida da chique e caviar extrema-esquerda (leninista, trotskista ou maoísta), vamos estar sujeitos a duas palavras-chave oriundas das agências de desinformação:
- “fake news” e
- “extrema-direita” – que poderá ser substituída por “nazismo”
(simultâneamente ser-nos-ão ocultadas duas palavras-chave:
. “boato” demasiado portuguesa e
- “nacional socialismo” que convém ocultar aos europeus, portugueses incluídos...)

Do development escrito, dito e alcunhado de “fake news” e “extrema-direita”, as “tenebrosas agências de propaganda” esperam travar a subida eleitoral da direita e da extrema-direita que, na realidade, não são “subidas” porque correspondem apenas à queda da esquerda europeia falida ou em vias de tal.
A fase seguinte, descrita no 1984 e no The Pigs Farm, é conhecida chama-se Censura Prévia e é, com esse nome, bem nossa conhecida desde Liberalismo em 1820 até 1974 e serve quer à esquerda, quer à direita.
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Convém fazer uma distinção entre notícias falsas e propaganda: ambas crescem e se multiplicam no mesmo ecossistema, mas não são exactamente iguais. A propaganda procura convencer, ser eficaz, e para isso pode recorrer a todo tipo de instrumento, da arte e do cinema aos pasquins e redes sociais. As notícias falsas, tenham o nome que tiverem, são um dos ramos da propaganda, são diferentes: procuram enganar, criar outra realidade (Bloch, Marc Réflexions d’Un Historien Sur les Fausses Nouvelles de la Guerre, Allia, 2012) 
Segundo o KGB estes são os 7 mandamentos da desinformação :
1.      Procurar fragilidades na sociedade em questão
2.      Criar uma mentira imensa
3.      Contextualizá-la com factos reais
4.      Não deixar rastos quanto à origem da informação
5.      Encontrar um “idiota útil” para veiculá-la
6.      Negar em todo o caso a autoria da notícia falsa
7.      Apostar no longo prazo
No fundo a diferença de "Boato" para "Fake News" reside apenas no avanço tecnológico dos novos suportes de difusão.

este é video de uma interessante entrevista a um "especialista":