domingo, 17 de dezembro de 2017

rarissimas e "tenebrosa máquina"

A piada [no Rarissimas] é que
a minoria finge interpretar o episódio ao contrário e, numa espectacular demonstração da inteligência que atribui ao cidadão médio, apressou-se a culpar os culpados do costume, isto é, os que ilibam os culpados reais.
[foi por isso que]
No instante em que se descobriu a cumplicidade na tramóia de
- um ministro confiável, de
- um secretário de calções e de
- um punhado de socialistas alegres,
os funcionários da propaganda lançaram a responsabilidade para cima
- da jornalista Ana Leal (porque fintou a censura, perdão, o código de decência, perdão, as regras de preservação da privacidade),
- da esposa de Cavaco Silva (porque era madrinha da Raríssimas) ,
- de Pedro Passos Coelho (porque sim) e, principalmente,
- do pormenor criminoso de a Raríssimas não pertencer ao Estado.