o PS e os seus porta-vozes oficiais
ou informais vêm exibindo uma riquíssima paleta de estratégias, umas
concertadas, outras desconcertantes, todas atiradas para a arena sem especial
ordem de preferência, inteligência ou, convenhamos, vergonha na cara.
Com o rigor possível, consegui
catalogar algumas:
- Estratégia A Minha Pátria é a
Banca Portuguesa.
a CGD é uma instituição sensível que
deve ser tratada com consideração e pinças. Perder tempo com irrelevâncias…é,
vendo bem, um acto de traição.
- Estratégia O Respeitinho é
Lindo.
é indecente andar-se a julgar o carácter
alheio, principalmente de personalidades que não possuem nenhum. Vilezas assim
só se admitem, e até incentivam, quando o julgado pertence à “direita”.
- Estratégia Galo de Barcelos.
-insistir nestas polémicas escusadas
dá uma péssima imagem do lá fora.
Estratégia Amigos Para as
Ocasiões.
O que passou, passou. A quem importam
os SMS trocados? Que interessa quem disse e fez o quê? Não queremos construir
um futuro comum? De que vale agora apontar culpas?
- Estratégia Ocasiões Para os
Amigos.
a culpa é obviamente do dr.
Domingues, que reclamou intoleráveis privilégios – os drs. Centeno, Costa e
Marcelo são inocentes em ambos os sentidos da palavra. …
Ou, melhor ainda, a culpa é da
“direita”, porque as leis da física ditam que as responsabilidades por cada
embaraço indígena acabam por cair em cima de Pedro Passos Coelho.
- Estratégia O Peso da Tradição.
admitamos que o ministro, o
Presidente da República e, por mera hipótese académica, o virtuoso
primeiro-ministro mentiram. E depois? Os políticos não costumam mentir?
- Estratégia Recolher Obrigatório.
este é um caso encerrado.
- Estratégia A Vida Continua.
mudemos de assunto e mostremo-nos
chocados e constrangidos pelas revelações inoportunas que “o Cavaco” (esgar de
desprezo) publicou em livro, para cúmulo escrito pelo próprio (repetir o
esgar).
.
A franca sabotagem da comissão de
inquérito prova que a maioria de esquerda abdicou de vez do verniz
“institucional” e assumiu o seu único objectivo: manter o país sob controlo,
custe o que custar. (in Acabar com
a democracia por SMS por Alberto Gonçalves)