Na Amazon somente a "Freira
Sexy" estará disponível, enquanto o "Califa" Baghdade poderá
estuprar suas escravas sexuais yazidis e cristãs com total impunidade.
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Tomemos o The Guardian, o mais
famoso jornal britânico da esquerda liberal. Quando os artistas do Pussy Riot
colocaram em cena o show supostamente ofensivo de 3 minutos na Catedral do
Cristo Salvador em Moscou, pelo qual dois dos três artistas preferiram ficar na
prisão em vez de repudiar o texto (o terceiro pediu desculpas para evitar o
xilindró), o jornal os defendeu como "pura poesia de protesto." Quando o grupo político
PEGIDA conclamou a realização de protestos contra a islamização da Alemanha, o
mesmo jornal o detonou como "um vampiro que deve ser morto."
Em Janeiro de 2006, o mais famoso
cartunista da Noruega, Finn Graff, anunciou que estava se autocensurando em
relação a Maomé. Graff nunca teve problemas em fazer brincadeiras com os
cristãos, os quais ele retratou vestidos com camisas castanhas e suásticas. Graff
também desenhou uma série de representações gráficas controversas contra
Israel, uma delas retratando o primeiro-ministro israelita Menachem Begin como
comandante de um campo de concentração nazi.
Em 2015, a BBC descreveu
a capa da Charlie Hebdo sem mostrá-la, a rede britânica não repetiu
aquela forma de apresentação um ano mais tarde, quando a Charlie Hebdo lançou
a nova capa anticristã. O mesmo padrão de dois pesos e duas medidas foi adoptado
pelo jornal conservador britânico, Daily Telegraph, que cortou a capa
com a caricatura de Maomé, mas publicou a outra, com o Deus de Abraão.
Se em 2015 a Associated Press também
censurou as charges islâmicas da Charlie Hebdo. O motivo? "Deliberadamente afrontoso." Em 2016 a agência não teve
nenhum problema em mostrar a nova capa retratando não Maomé e sim o Deus
judaico-cristão.
Esse duplo padrão moral da elite de
esquerda também apareceu no New York Times, que em nome do "respeito" em relação à fé muçulmana censurou as
caricaturas de Maomé da Charlie Hebdo − para depois decidir, em total
desrespeito, que a Gray Lady (The New York Times) poderia e deveria publicar a
obra "Eggs Benedict" de Nikki Johnson, exibida no Milwaukee
Art Museum, na qual preservativos de diversas cores formam o rosto do Papa
Bento XVI.
O "Califa" do Estado
Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, ridicularizado pela revista Charlie Hebdo,
desencadeou a auto-censura por causa do "discurso de incitamento ao
ódio," ao passo que o trabalho de Chris Ofili "A Santa Virgem Maria," na qual a mãe de Jesus é
coberta de fezes e imagens de órgãos genitais, foi defendido pelo New York
Times como "liberdade de expressão". Isso significa que algumas
religiões são mais iguais do que outras?
Se um imã protesta veementemente
contra algo, a elite de esquerda sempre apoia a falsa acusação de
"islamofobia". Se um protesto pacífico é liderado por um bispo
católico, a mesma elite invariavelmente o rejeita em nome da "liberdade de
expressão".