quinta-feira, 30 de junho de 2011

juros a acrescentar ao empréstimo...

sobre TODOS os rendimentos que estão englobados no IRS...

adopção, de carácter extraordinário, de uma contribuição especial que incidirá sobre todos os rendimentos que estão englobados no IRS, abrangendo todos os tipos de rendimentos”. PPC no Parlamento

O novo Primeiro-Ministro acaba de anunciar que o Governo vai adoptar, apenas este ano, «uma contribuição especial para o ajustamento orçamental» em sede de IRS «equivalente a 50 por cento do Subsídio de Natal acima do salário mínimo nacional». Medida que, espera-se, possa cumprir um adicional de cerca de 800 milhões de euros de receita e que se irá juntar ao esforço que as administrações públicas vão ter de fazer em montante um pouco superior.

Temo o articulado, bem hermético, de Passos Coelho: “equivalente a…” seja apenas o “rabo de fora” de uma frase bem estudada por especialistas em comunicação – os mesmos, ou outros, que em tempos recentes aconselharam um quase esquecido ex - Primeiro-Ministro – que pode ter inúmeras interpretações, algumas altamente gravosas, se aplicadas aos reformados ou aposentados de uma única pensão.

rescisões amigáveis no Estado ?

Uma "muito fraca" adesão às rescisões amigáveis no Estado é o que os sindicatos prevêem que seja o resultado da medida que o Governo pretende aplicar.
"Se existirem 100 interessados, o Governo já está com muita sorte", avisa Leodolfo Bettencourt Picanço do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado.

A figura das rescisões amigáveis no Estado já estava prevista, mas nunca foi regulamentada, no PRACE, o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado, apresentado pelo primeiro Governo de Pinto de Sousa.

Não parece que as rescisões amigáveis venham a ser solução para reduzir o número de funcionários dos níveis mais baixos que, apesar do congelamento de concursos para promoção, preferem “jogar pelo seguro” e, com recessão à porta, não o será também para os quadros dirigentes, nomeados por influência dos partidos que se foram sucedendo nos governos, que optarão pela segurança do emprego certo e fácil.
Restam os que, mais perto da aposentação, irão engrossar as reformas antecipadas e os médicos que tornarão ainda mais deficitária a área profissional que mais nos afecta…

quarta-feira, 29 de junho de 2011

ajudas comunitárias após 2014

Portugal deverá continuar a receber após 2014 um nível idêntico ao actual de dinheiros de Bruxelas para apoio ao desenvolvimento do país, segundo a proposta da Comissão Europeia que vai ser publicada ainda hoje.
A Comissão Europeia avança ainda a possibilidade de a taxa de co-financiamento comunitário em fundos estruturais e de coesão ser aumentada "de cinco a 10 pontos percentuais" de forma a aliviar o esforço dos orçamentos nacionais, numa altura de aperto na maior parte dos Estados-membros.
Haverá assim a possibilidade de concentrar o mesmo dinheiro de Bruxelas em menos projectos de investimento com um esforço menor para o orçamento nacional. Lusa/Fim

Uma boa noticia para Assunção Cristas, a Ministra QREN…

juros a acrescentar ao empréstimo...

défice baixa 0,7 por cento

Melhoria no défice das Administrações Públicas para 8,7 por cento e das necessidades de financiamento externo da economia para 7,7 por cento em Março, revelou o Instituto Nacional de Estatística que acrescenta que as necessidades de financiamento terão baixado de 8,4 para os 7,7 por cento do PIB, isto é 0,7 pontos percentuais em 12 meses. lusa/fim

o contratado com o triunvirato foi baixar o deficit para 5,9% até Dezembro!

vem ai o “imposto extraordinário”

Uma taxa especial de IRS a recair sobre os contribuintes singulares, isto é sobre todos nós os que pagamos impostos, irá ser cobrada a título excepcional e de uma só vez ainda este ano, refere o Jornal de Negócios que obteve a informação de um dos parceiros sociais que esta semana estiveram reunidos com o novo Executivo.
Este imposto extraordinário servirá para garantir que as metas de redução do défice negociadas com a troika serão atingidas, porque tudo leva a crer que a “engenharia financeira” das contas públicas nos irá trazer surpresas…

Enfim! Nestas coisas quem sofre é o "velho subsidio de Natal”.

terça-feira, 28 de junho de 2011

O programa do Governo

Controlo da REN aberto a empresas energéticas
Feriados vão ser revistos
Governo limita salários dos gestores públicos
Governo possibilita renovação de contratos a termo
Governo prepara novo modelo de atracção do investimento
Governo quer mais polícias nas ruas
Governo quer novo modelo de avaliação para magistrados
Ministérios mais gastadores serão penalizados
Rescisões amigáveis na Função Pública avançam
Subsídio de desemprego para independentes

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Secretários de Estado do XIX Governo Constitucional

Luís Marques Guedes - secretário da Presidência do Conselho de Ministros
Carlos Moedas - secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro
Francisco José Viegas - Secretário de Estado da Cultura
Luís Filipe Morais Sarmento - Secretário de Estado do Orçamento
Maria Luís Albuquerque - Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças
Paulo Núncio - Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Hélder Rosalino - Secretário de Estado da Administração Pública
Miguel Morais Leitão - Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus
Luís Brites Pereira - Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação
José Cesário - Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas
Paulo Braga Lino - Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional
Filipe Lobo D'Ávila - Secretário de Estado da Administração Interna
Fernando Santo - Secretário de Estado da Administração Patrimonial e Equipamentos do Ministério da Justiça
Feliciano Barreiras Duarte - Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
Teresa Morais - Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade
Paulo Simões Júlio - Secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa
Alexandre Miguel Mestre - Secretário de Estado do Desporto e Juventude
António Almeida Henriques - Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional
Pedro Miguel Silva Martins - Secretário de Estado do Emprego
Carlos Nuno Oliveira - Secretário de Estado do Empreendorismo, Competitividade e Inovação
Sérgio Silva Monteiro - Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Henrique Gomes - Secretário de Estado da Energia
Cecília Meireles - Secretária de Estado do Turismo
Diogo Santiago Albuquerque - Secretário de Estado da Agricultura
Daniel Campelo - Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural
Manuel Pinto de Abreu - Secretário de Estado do Mar
Pedro Afonso de Paulo - Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Fernando Leal da Costa - Secretário Adjunto do Ministro da Saúde
Manuel Teixeira - Secretário de Estado da Saúde
João Filipe Rodrigues Queiró - Secretário de Estado do Ensino Superior
Maria Leonor Parreira - Secretária de Estado da Ciência
João Casanova de Almeida - Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar
Isabel Maria Santos Silva - Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário
Marco António Costa - Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social
Vânia Dias da Silva - Subsecretária de Estado Adjunta do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros

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Só faltam as “DECLARAÇÕES”!

Parece que isto está mesmo a mudar! Quem assistiu a todo o caminhar da “revolução” percebe as mudanças.
Pouco a pouco, mas em crescendo, jornaleiros e blogueiros mudam de registo. As “denúncias” aparecem, por tudo o que é escrito e falado, à boa maneira nacional do “vira-casacas”.
Não tarda, submergem os submarinos e o portucale e emergem os freeport e o face oculta… vamos estar atentos!

domingo, 26 de junho de 2011

prognósticos depois do jogo ?

Mário Soares considerou que a candidatura de Fernando Nobre à presidência da Assembleia da República "não fazia sentido" e manifestou-se "muito satisfeito" com a eleição de Assunção Esteves para o cargo.
"É estimada por todos e foi aplaudida por toda a Assembleia da República, o que é qualquer coisa de grande, além de ser a primeira mulher que vai ser presidente da Assembleia da República ". 
Oh, Dr. Soares, isto de prognósticos depois do jogo é fácil!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

executiva, económica e “à borla”

A Top Atlântico, agência de viagens que trabalha com o Governo, procedera como era hábito: reservara, a pedido do gabinete do primeiro-ministro, cinco bilhetes em classe executiva para o voo da TAP, Lisboa-Bruxelas, de quinta-feira, 23.
Mas surgiu uma exigencia de ultima hora:
A Top Atlântico pedia para colocar a comitiva de Passos Coelho a viajar em classe económica, sem estatuto especial.
Como havia lugares disponíveis, a transferência procedeu-se com facilidade. E Passos Coelho cumpre a promessa de, nos voos para a Europa, o Governo utilizar a classe económica. O regresso será igualmente realizado em económica, revela-nos o Económico 
De repente o Jornal de Negócios, replicado pela TSF, desmente o Económico e, via esferográfica de Maria João Babo e Celso Filipe, desvenda:

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

juros a acrescentar ao empréstimo...

A Força das Ideias

"Queremos que este aprofundamento democrático se faça com a introdução de eleições primárias, em que participem militantes, simpatizantes e eleitores, para o efeito registados. Iniciaremos este processo com a escolha dos presidentes de câmaras municipais nas já próximas eleições autárquicas".
Mas, porque ainda navegamos no culto da massificação, dificilmente será eleito por gente que não lhe percebe, ou não lhe quer perceber, as suas notáveis qualidades.
É pena!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

juros a acrescentar ao empréstimo...

Governadores-Civis...

Já pediram a demissão ao novo ministro da Administração Interna os Governadores Civis de Braga (Fernando Moniz),
Santarém (Sónia Sanfona),
Leiria (Paiva de Carvalho),
Setúbal (Manuel Macaísta Malheiros),
Castelo Branco (Alzira Serrasqueiro),
Guarda (Santinho Pacheco),
Évora (Fernanda Ramos),
Bragança (Jorge Gomes),
Vila Real (Alexandre Chaves),
Lisboa, António Galamba e
Porto (Fernando Moreira).
José Mota, Governador Civil de Aveiro, afirmou que, enquanto não for informado da data da cessação das suas funções, vai assegurar o normal funcionamento da instituição. tsf
Os governadores não podem, contudo, abandonar simplesmente o cargo de imediato. Luís Fábrica, professor de Direito Administrativo da Universidade Católica Portuguesa, explicou que estes rsponsáveis terão de esperar por uma substituição ou pela extinção do cargo: “Mesmo que um ou outro governador civil opte por se demitir, terá de assegurar, nos termos gerais, o cargo até à sua substituição e se a sua substituição demorar muito tempo, pois bem, terá de exercer as suas funções enquanto se justificar, porque há aqui um princípio de continuidade que impede que cada titular do cargo, pura e simplesmente, deixe de o exercer quando quer. Pelo contrário, vai ter de assegurar até ser substituído ou até o cargo ser extinto”.
O constitucionalista Bacelar Gouveia, antigo deputado do PSD, a admite a extinção do cargo, mas, primeiro, aconselha a que se proceda à revisão constitucional. E assinala as suas dúvidas: “Pode haver casos em que não haja ninguém para exercer essas competências”. Esta questão que não é nova relembra o constitucionalista, já em 2002, o Governo Barroso/Portas teve a mesma intenção, mas, “perante a força dos factos, chegou-se à conclusão de que tal não era possível”. Pagina 1
Curiosamente acabo de ouvir a noticia que os demissionários governadores serão substituidos pelos secretários-gerais!

terça-feira, 21 de junho de 2011

juros a acrescentar ao empréstimo...

uma Senhora em Presidente da nossa Assembleia.

Maria da Assunção Andrade Esteves é a primeira mulher a assumir o segundo lugar no protocolo nossa República.
Parece que, finalmente, estamos a mudar de ciclo!

Passos Coelho é Primeiro-Ministro.

Pinto de Sousa saiu. Finalmente!

all animals are equal, but some animals are more equal than others

Tenho-me divertido com os comentários de alguns blogueiros, saídos da oposição via recentes eleições, à não eleição de Fernando Nobre.
A culpa é de Portas que não quis voltar com a palavra atrás. Um mau começo para a coligação, dizem!
Porque raio é que a um fica bem ter mantido “a sua palavra” e ao outro fica mal não "a" ter mudado?
Continuamos, mesmo que escrevam que “mudámos” de ciclo, a ter “uns mais iguais que outros” ?

segunda-feira, 20 de junho de 2011

também faz falta ser humilde...

«Analisados os resultados das duas votações em plenário para a eleição de presidente da Assembleia da República, entendo não reunir as condições para me submeter a uma terceira votação», declarou Fernando Nobre, no Parlamento.
Apenas os que se esqueceram da Campanha Presidencial, e das declarações que nelas Nobre proferiu, podem inventar apenas uma derrota de Passos Coelho quando, na minha perspectiva, se processaram duas vitorias: a de Cavaco Silva e a da Classe Politica tradicional que o cabeça de lista, que os alfacinhas elegeram, rejeitou naquela campanha.
Também não terá sido uma vitória de Paulo Portas que apenas cumpriu a sua palavra apesar de alguns comentadeiros e baronetes populares-democratas lhe terem exigido que não a cumprisse...
Mas de tudo isto, seguramente, resultou a forte indicação de que a politico, ou governante, não basta ser eleito, também é preciso ser humilde.
Não o esqueçam!

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domingo, 19 de junho de 2011

mudem-se os portugueses!

"O BE procedeu segundo procedimentos correctos. Não quis fingir que havia uma negociação que não havia e que os partidos que fingiram não fizeram", mas «se fosse hoje, viria com outros olhos essa reunião", afirmou Francisco Louçã, ao programa Gente que Conta, da TSF, onde ainda referiu que os portugueses não souberam interpretar a posição assumida então pelo BE...
solução: mudem-se os porrtuguesess (pelo menos os 95% que não votaram BE..) !

nem bom vento...

"Vamos preparar uma greve geral. Nós vamos parar o país"
Dezenas de milhares de espanhóis de todas as idades invadiram hoje as ruas de Madrid a gritar palavras de ordem como: "não pagamos a crise".
Os manifestantes partiram logo pela manhã de seis zonas distintas da capital, juntando-se ao início da tarde na praça Neptuno, junto ao Congresso dos Deputados.
Temos a intenção de ser ouvidos e vamos conseguir", assegurou a plataforma que organizou a manifestação por toda a Espanha.

Foi na Espanha, donde não vem bom vento...   mas em Lisboa e no Porto, uma cópia inspirada na «acampada» espanhola realizou hoje uma manifestação “para passarem a mensagem de que é necessária uma democracia melhor”.

alguém me explica?

O ex-vice-presidente da Câmara do Porto, Paulo Morais, afirma que «o centro de corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são, simultaneamente, administradores de empresas».
«Felizmente, este parlamento vai-se embora. Dos 230 deputados, 30%, 70, são administradores ou gestores de empresas que têm directamente negócios com o Estado», denunciou Paulo Morais, num debate sobre corrupção organizado pelo grupo cívico-político Porto Laranja, afecto ao
PSD.
Para o professor universitário, o parlamento português «parece mais um verdadeiro escritório de representações, com membros da comissão de obras públicas que trabalham para construtores e da comissão de saúde que trabalham para laboratórios médicos.

confesso não ser capaz de comentar!

sábado, 18 de junho de 2011

e não esqueçam quem os dirige!

As Delegações Regionais do Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT), antiga Direcção-Geral de Viação (DGV), produziram com irregularidades 3700 formulários que permitiam a emissão de cartas de condução falsas.
Estão detidos 4 funcionários e rescindido o contrato com a Empresa que processava as Cartas de Condução.
Pequenas consequências num Instituto onde o caso era voz corrente entre funcionários e dirigentes que o esconderam, porque manter o emprego era prioridade, na respública do medo... 
Apurar responsabilidades, um a um, pode dar uma das limpezas que o país precisa…e que, como é comum, não se esqueça quem os dirige.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

juros a acrescentar ao empréstimo...

XIX Governo Constitucional

Ministro de Estado e das Finanças: Vítor Gaspar (ind).
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros: Paulo Portas.
Ministro da Defesa: José Pedro Aguiar Branco.
Ministro da Administração Interna: Miguel Macedo.
Ministra da Justiça: Paula Teixeira da Cruz.
Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Autarquias e Desporto: Miguel Relvas.
Ministro da Economia e Emprego: Álvaro Santos Pereira (ind).
Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e Território: Assunção Cristas.
Ministro da Saúde: Paulo Macedo (ind).
Ministro da Educação e Ensino Superior: Nuno Crato (ind).
Ministro da Solidariedade e Segurança Social: Pedro Mota Soares
Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro - Carlos Moedas
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros - Luís Marques Guedes
Secretário de Estado da Cultura - Francisco José Viegas (ind).

quinta-feira, 16 de junho de 2011

juros a acrescentar ao empréstimo...

Os 10 objectivos do próximo governo em resumo

1) Gerir e resolver a grave situação financeira, assumindo os custos e as condicionantes inerentes,
2) Criar condições para acelerar a retoma do crescimento económico e a geração de emprego,
3) Garantir o Estado Social através da criação de condições para a sua sustentabilidade económica, financeira e inter-geracional, ,
4) Iniciar as transformações estruturais necessárias para um crescimento sustentável a todos os níveis:
   travar e reduzir o endividamento do Estado e diminuir a sua despesa;
   assegurar o reforço da independência e da autoridade do Estado, garantindo a não partidarização das estruturas e empresas da Administração,
5) Abrir um novo horizonte de futuro à juventude, preparando-a para a empregabilidade e a competitividade na nova sociedade do conhecimento,
6) Aumentar a poupança, reduzir o endividamento externo, exportar mais e melhor e depender menos das importações, através de políticas adequadas de ajustamento macroeconómico e reforçando a inovação,
7) Remover bloqueios e constrangimentos à recuperação económica, com especial destaque para as reformas da concorrência e dos respectivos reguladores; do mercado de trabalho, do mercado de arrendamento, promovendo a mobilidade, a reabilitação urbana e a diminuição do endividamento das famílias; do sistema fiscal, valorizando nomeadamente o trabalho, a família e a poupança; da Segurança Social, garantindo a sua sustentabilidade, a solidariedade inter-geracional e a progressiva liberdade de escolha, nomeadamente dos mais jovens.
8) Reformar a justiça, tendo em vista a obtenção de decisões mais rápidas e com qualidade, tornando-a num estímulo ao desenvolvimento económico e ao investimento.
9) Promover o desenvolvimento humano e social, qualificando os portugueses para a era da globalização onde o conhecimento terá uma importância acrescida.
10) Garantir a condição primeira do exercício da liberdade, que é a segurança dos cidadãos, nomeadamente através do reforço da motivação das forças de segurança e da sua eficácia operacional.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

a fabulosa história duma candidatura a PAR...

Escrevem os nossos brilhantes e informados jornalistas que o nome do quase deputado Nobre é uma das divergências entre Passos e Portas e, sobre tão importante assunto, ouvem as mais distintas personalidades.
Couto dos Santos, PSD, um ex-ministro da Educação que não deixou saudades diz que o partido não pode deixar de honrar aquilo com que se comprometeu.
Carlos A. Amorim, ex-Cds, ex-PND, ora PSD defende que a candidatura de Nobre "tem todas as condições para ir em frente".
Ribeiro e Castro, sempre CDS, veio defender o nome de Mota Amaral apesar de Carlos Amorim informar que "Ribeiro e Castro trabalhou com Vale e Azevedo sem problema nenhum". (???)
Mota Amaral, ex-presidente da Assembleia da República, disse apenas que não fará nenhum comentário sobre essa matéria, tal como muitos outros dirigentes do PSD e do CDS.

Estou confuso!
Pensei que os candidatos a Presidente da Assembleia da República eram propostos por deputados e não pelos partidos e algumas vezes o foram, pelos seus pares, multipartidariamente e eram eleitos em votação secreta.
Já aconteceu serem necessárias várias desistências e várias votações até se obter a maioria absoluta necessária para “o candidato” ser eleito.
Pensei que ainda não era possível controlar o “voto secreto” mas, face ao que se tem escrito, devo estar enganado.
Pensei que a técnica de nos deitar “fumo para os olhos” tinha acabado. Parece que continua apesar de também ter sido contra isso que votámos "no fim do ciclo”

juros a acrescentar ao empréstimo...

Os juros da dívida soberana portuguesa estão hoje a subir em todas as maturidades, sobretudo a cinco e a 10 anos, em que batem máximos históricos, a poucos dias de mais dois leilões de Bilhetes do Tesouro.
Esta manhã, os juros exigidos pelos investidores para transaccionar títulos de dívida soberana portuguesa a cinco anos negociavam, em média, nos 12,140%, acima dos 11,937% da sessão anterior e tocando um novo máximo histórico.
O “spread” face à dívida alemã nesta maturidade estava nos 997,4 pontos base, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.

verdadeira já ou real xá ?

Entendo a democracia como um sistema que envolve a competição efectiva entre partidos políticos que têm como objectivo ocupar posições de poder.

Claro que democracias, como chapéus, há muitas, se lembrando-nos, lhes acrescentarmos as populares do antigo Leste e seus satélites.
Mas agora, jovens políticos, querem adicionar-lhe uma nova categoria a que alcunham de verdadeira já ou real consoante a dose de iberismo presente.
Ora bem, a verdadeira , ou a real xá, tem os ingredientes todos: manifs, comícios, assembleia popular, referendos, sede móvel num qualquer rossio ou rocio e maior cobertura mediática que a maioria dos partidos que concorreram às últimas legislativas.
Apenas não tem “a minha liberdade que acaba quando tropeço na liberdade dos outros “.
Sinal dos tempos…bem! Mas não pisem os meus calos!

domingo, 12 de junho de 2011

militantes merecem cargos...

Este é o momento…de se correr atrás de lugares…” assinalou Sílvia Ramos, presidente da distrital de Beja do CDS-PP, aos microfones da emissora local Rádio Pax.

com amigos destes para quê ter inimigos...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

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NATO fora de Portugal...

Tudo indica que Portugal vai perder o Comando Conjunto que esteve localizado em Oeiras desde 2004.
Em alternativa, Portugal poderá acolher a Escola de Sistemas de Comunicação e Informações da NATO, que está agora sediada perto de Roma, Itália e irá ainda acolher uma "task force" da sexta esquadra da Marinha norte-americana.
A preseça de NATO em Oeiras vem desde o final dos anos 60 do século passado e ali teve vários nomes e funções ( 1967-1982 COMIBERLANT; 1982-1999 CINCIBERLANT; 1999-2004 CINCSOUTHLANT e desde 2004-  JOINT COMMAND LISBON )

Portugal em recessão…

Segundo o Eurostat a economia portuguesa contraiu 0,7 por cento no primeiro trimestre deste ano quer face ao trimestre anterior quer em relação ao mesmo período de 2010 confirmando a estimativa rápida de Maio passado feita pelo Instituto Nacional de Estatísticas que colocava Portugal em recessão.
Na Zona Euro e na União Europeia a 27, o Produto Interno Bruto subiu 0,8 por cento naquele trimestre face ao anterior e mais 2,5 por cento em relação a idêntico período do ano passado.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

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da “maioria eleitoral” à “maioria social”

Foi o fim de um ciclo, dizem os comentadores. Sim! Iniciou-se o fim do “ciclo da esquerda” que os portugueses descobriram no pós-Abril.
Os novos eleitores perderam o medo ou a vergonha de serem “de direita”, que até agora era exclusivo dos democratas-cristãos, e aumentaram a confusão das siglas ao adicionando-lhe “social-democracia”, apesar de os socio-populares-democratas sempre terem sido conservadores e como tal se terem posicionado na Europa Popular ao lado de Sarkozy e Berlusconi. Portuguesices!

Hábil e experiente, a “velha esquerda” esquece a nova “maioria eleitoral”, começa a falar numa “maioria social” e parece estar preparada para esta nova época. Segue-se aquilo que eles conhecem por “luta”…
Esperam-nos tempos duros.