1) Gerir e resolver a grave situação financeira, assumindo os custos e as condicionantes inerentes,
2) Criar condições para acelerar a retoma do crescimento económico e a geração de emprego,
3) Garantir o Estado Social através da criação de condições para a sua sustentabilidade económica, financeira e inter-geracional, ,
4) Iniciar as transformações estruturais necessárias para um crescimento sustentável a todos os níveis:
travar e reduzir o endividamento do Estado e diminuir a sua despesa;
assegurar o reforço da independência e da autoridade do Estado, garantindo a não partidarização das estruturas e empresas da Administração,
5) Abrir um novo horizonte de futuro à juventude, preparando-a para a empregabilidade e a competitividade na nova sociedade do conhecimento,
6) Aumentar a poupança, reduzir o endividamento externo, exportar mais e melhor e depender menos das importações, através de políticas adequadas de ajustamento macroeconómico e reforçando a inovação,
7) Remover bloqueios e constrangimentos à recuperação económica, com especial destaque para as reformas da concorrência e dos respectivos reguladores; do mercado de trabalho, do mercado de arrendamento, promovendo a mobilidade, a reabilitação urbana e a diminuição do endividamento das famílias; do sistema fiscal, valorizando nomeadamente o trabalho, a família e a poupança; da Segurança Social, garantindo a sua sustentabilidade, a solidariedade inter-geracional e a progressiva liberdade de escolha, nomeadamente dos mais jovens.
8) Reformar a justiça, tendo em vista a obtenção de decisões mais rápidas e com qualidade, tornando-a num estímulo ao desenvolvimento económico e ao investimento.
9) Promover o desenvolvimento humano e social, qualificando os portugueses para a era da globalização onde o conhecimento terá uma importância acrescida.
10) Garantir a condição primeira do exercício da liberdade, que é a segurança dos cidadãos, nomeadamente através do reforço da motivação das forças de segurança e da sua eficácia operacional.