No fim da Estrada Militar que vai das Portas de Benfica à Damaia, ergue-se um amontoado de casas cinzentas de betão. Nesta atravancada muralha há apenas uma brecha visível: A rua não tem mais de cinco metros de largo, mas está repleta de azafamados transeuntes.
Fala-se crioulo caboverdiano, a língua oficial do 6 de Maio, um dos ghettos de imigrantes africanos na periferia de Lisboa. Serão cerca de 500 as famílias residentes.
Tudo começou pela 01:30 quando foram atiradas pedras e uma cadeira contra as viaturas da polícia, que efetuava um patrulhamento de rotina.
Foram então detidas seis pessoas e na sequência da condução desses elementos à esquadra registaram-se vários episódios de desordem por parte de moradores no bairro, que partiram vidros, danificaram caixotes do lixo, portas de carros, de prédios e de estabelecimentos comerciais nas imediações do bairro.
"Houve necessidade de uma intervenção para repor a ordem e aí foram detidos mais 11 indivíduos".
não se verificou violência...os média do costume não estavam por perto!