Escrevem os nossos brilhantes e informados jornalistas que o nome do quase deputado Nobre é uma das divergências entre Passos e Portas e, sobre tão importante assunto, ouvem as mais distintas personalidades.
Couto dos Santos, PSD, um ex-ministro da Educação que não deixou saudades diz que o partido não pode deixar de honrar aquilo com que se comprometeu.
Carlos A. Amorim, ex-Cds, ex-PND, ora PSD defende que a candidatura de Nobre "tem todas as condições para ir em frente".
Ribeiro e Castro, sempre CDS, veio defender o nome de Mota Amaral apesar de Carlos Amorim informar que "Ribeiro e Castro trabalhou com Vale e Azevedo sem problema nenhum". (???)
Mota Amaral, ex-presidente da Assembleia da República, disse apenas que não fará nenhum comentário sobre essa matéria, tal como muitos outros dirigentes do PSD e do CDS.
Estou confuso!
Pensei que os candidatos a Presidente da Assembleia da República eram propostos por deputados e não pelos partidos e algumas vezes o foram, pelos seus pares, multipartidariamente e eram eleitos em votação secreta.
Já aconteceu serem necessárias várias desistências e várias votações até se obter a maioria absoluta necessária para “o candidato” ser eleito.
Pensei que ainda não era possível controlar o “voto secreto” mas, face ao que se tem escrito, devo estar enganado.
Pensei que a técnica de nos deitar “fumo para os olhos” tinha acabado. Parece que continua apesar de também ter sido contra isso que votámos "no fim do ciclo”