quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

esqueceu-se do PREC, do Republica e da Alameda...

No final da apresentação de livro da escritora e antiga jornalista Manuela Azevedo, Mário Soares lamentou os ataques de que tem sido alvo o ainda primeiro-ministro, mas, curiosamente ou talvez não, recusou pronunciar-se sobre os contornos do caso que envolvem a projectada de compra da TVI pela PT. Para o ex-Presidente da República, actualmente em Portugal, «há total liberdade de imprensa» e lembra um passado de que cada vez menos se lembram: «Quem se atravesse a dizer uma palavra contra a pessoa do ditador ia parar à cadeia no mesmo dia - isso é que era censura. Tinha 49 anos quando se deu o 25 de Abril de 1974 e só por essa altura tive a honra de ir pela primeira vez à televisão portuguesa», referiu. Mas, Mário Soares, esqueceu um presente que todos os dias lembramos e avançou com uma frase de misógino ataque: «dizer-se que o país está asfixiado, é política - e má política». E acaba a emitir uma interessante opinião para os jornalistas de hoje: «Num país em que o Governo está a ser atacado todos os dias, a todas as horas, das maneiras às vezes mais grosseiras, inventando-se as coisas mais extraordinárias - e que nada acontece a esses jornalistas responsáveis por isso, ou àqueles que os incitam - não se pode falar em falta de liberdade de imprensa». Ora bem, depois deste alvitre podemos deduzir que o venerando ex-Presidente gostava que “quem se atravesse a dizer uma palavra contra a pessoa do ditador fosse parar à cadeia no mesmo dia”... baseado na noticia do Sol
Já agora aos Socialistas a sério aconselha-se o Editorial de Henrique Monteiro no Expresso Sócrates, os 'crimes' e a verdade