domingo, 26 de novembro de 2023
sábado, 25 de novembro de 2023
25 de Novembro (notas de quem lá esteve)
História para os mais novos!
sexta-feira, 24 de novembro de 2023
25 de Novembro
Onde é que estavas no 25 de Novembro?
Semanas antes do 25 de Novembro Álvaro Cunhal ainda garantia que não existe em Portugal a menor possibilidade de uma democracia como as da Europa Ocidental e hoje sabemos quem e a que horas deu ordens para os militares comunistas avançarem. Vale a pena recordar isso e muito mais quando tantos recusam comemorar o dia em que se resgatou o 25 de Abril. |
Houve um tempo em que a pergunta “Onde é que estavas no 25 de Abril?” chegou a ser tema de rábulas humorísticas, mas hoje interessa-me fazer outra pergunta, a pergunta que quase nunca ouvi a alguém: “Onde é que estavas no 25 de Novembro?” E interessa-me fazê-lo porque, havendo respostas sinceras, percebem-se melhor algumas incoerências dos nossos dias. E uma delas é tratarmos o 25 de Abril como sendo património da esquerda e o 25 de Novembro como património da direita. Ora isso não faz sentido historicamente e, do ponto de vista político, tem consequências muito negativas. A questão chave para entendermos a relevância dessa data é perceber o que estava em causa naqueles dias – e o que esteve em causa no período que antecedeu o golpe e contra-golpe de 25 de Novembro de 1975 foi saber se Portugal seria ou não uma democracia como hoje a conhecemos e vivemos. Naquele Verão o que aconteceu em Portugal não foram apenas alguns “excessos” mais ou menos juvenis, o que aconteceu em Portugal reflectiu o desejo da facção radical do MFA, do Partido Comunista e de uma galáxia de grupos de extrema-esquerda transformarem a revolução portuguesa numa versão ibérica da revolução cubana, ou algo de semelhante. Antigamente o PS, o PS de Mário Soares e da Fonte Luminosa, sabia bem o que estivera em jogo. Hoje parece que nem alguns dos principais protagonistas querem recordar quem foi que derrotaram naquelas horas tensas e incertas. |
Não digo isto por acaso – digo porque ao ler o que o Expresso publicou esta semana sobre o 25 de Novembro encontro quem simultaneamente revele o grau de envolvimento do PCP no golpe e, ao mesmo tempo, acrescente que quem foi derrotado naquele dia foi a extrema-direita. Na verdade o artigo abre com o que julgo ser uma revelação feita por Vasco Lourenço: “o nome do militante comunista que ao telefone deu a ordem de avanço e, depois, recuo para as forças comunistas”. Os dois protagonistas destes momentos são Jaime Serra, um dirigente histórico do PCP e nessa época responsável por fazer a ligação com os militares comunistas, e um desses militares, o tenente miliciano Luís Pessoa. Infelizmente já morreram os dois, mas o presidente da Associação 25 de Abril garante que a história do que então se passou lhe foi contada pessoalmente pelo próprio Luís Pessoa. Mesmo assim, já no final do artigo, onde há testemunhos de outros protagonistas desses dias, Vasco Lourenço consegue concluir que “a maior vitória no 25 de Novembro nem é sobre a hipótese de um regime comunista ou popular. Antes sobre a extrema-direita, perigosa, que estava no terreno com a cobertura dos Nove e que tentou um novo 28 de Maio.” |
Há cambalhotas de raciocínio que são difíceis de seguir, mas neste caso há uma explicação para este malabarismo lógico e essa explicação passa pela forma sectária como em Portugal se procurou sempre associar o 25 de Abril e um projecto político e não àquilo que ele foi: um golpe de Estado destinado a derrubar um regime caduco e a devolver aos portugueses o direito de escolherem livremente o seu destino. No entanto, em Portugal, como recentemente notou o Rui Ramos, a esquerda declara-se “autora e portanto dona da democracia em Portugal, numa tentativa patética de menorizar e de excluir quem pensa de outra maneira”. É por isso que o 25 de Novembro tende a ser menorizado, ou mesmo vilipendiado, é por isso que se consegue chegar a leituras históricas tão bizarras como essa da “vitória sobre a extrema-direita”. |
Muito para ajudar a perceber o que estava em causa nesse período dediquei nesta sexta-feira o meu Contra-corrente precisamente à ideia de que “Há que recuperar o 25 de Novembro para a História”. Para o fazer realizei um exercício de “onde é que estavas nesse dia” e comecei por contar a minha própria experiência de imberbe revolucionário — tinha 18 anos — que passou esses dias na sede da organização, um local por onde passavam armas e se procurava, da forma o mais improvisada possível, ensinar aos mais novos como eu alguns rudimentos de como usar uma espingarda automática G3 ou uma metralhadora FPB. Também recordei como, enquanto as coisas não se definiram, esteve sempre parado em frente dessa sede um automóvel que, olhando para ele e vendo como tinha a traseira a roçar o chão, percebia-se estar carregado de armas. |
Mais importante e mais significativa foi no entanto a experiência de Zita Seabra, que na altura era dirigente do PCP e controlava os estudantes comunistas. Nessa noite os militantes estavam distribuídos por células e por casas onde aguardavam que os chamassem para “defender a revolução” e, naturalmente, lhes entregassem as armas por que ansiavam. Acontece porém que o PCP, tal como mobilizou, desmobilizou, um decisão vinda do próprio Álvaro Cunhal que logo reuniria com principais funcionários do partido, dando nessa altura uma explicação que Zita Seabra nunca esqueceu e por isso contou no seu livro de memórias “Foi assim”: Cunhal disse “que teve garantias de Melo Antunes de que não ia ser preso e que o PCP não ia ser ilegalizado. E recordou a obra de Lenine, Um passo atrás, dois passos à frente, escrita nas vésperas da revolução de 1905. Íamos dar um passo atrás para no futuro podermos dar dois passos à frente”. |
É bom não ter ilusões sobre o que é que Cunhal realmente pretendia, e sobre o que o PCP continua a pretender hoje. Os comunistas sempre foram mestres na arte do disfarce, mas nesse Verão de 1975 o líder histórico do PCP teve, digamos assim, liberalidades de linguagem pouco comuns numa entrevista que deu à jornalista italiana Oriana Fallaci. Foi aí que ele disse que “não existe hoje em Portugal a menor possibilidade de uma democracia como as da Europa Ocidental”, isto porque considerou que “o processo democrático burguês quer confinar a revolução aos velhos conceitos do eleitoralismo”. Disse até mais: “Nós, os comunistas, não aceitamos o jogo das eleições (…) Se pensa que o Partido Socialista com os seus 40 por cento de votos, o PPD, com os seus 27 por cento, constituem a maioria, comete um erro. Eles não têm a maioria” (um apanhado das principais frases dessa entrevista pode ser lido aqui, a reprodução na íntegra das páginas do jornal que a editou em Portugal, como o título “Cunhal a nu”, estão disponíveis aqui). |
Não deve pois haver dúvidas: o programa do PCP e da esquerda radical de que o hoje o Bloco é herdeiro não era o da Constituição de 1976, era o de instalar em Portugal aquilo a que chamavam ora “democracia avançada”, ora “democracia popular”, e que seria sempre uma ditadura como tantas que conhecemos. De resto o PCP ainda hoje não esconde a sua repulsa pelo 25 de Novembro, uma data sobre a qual ainda recentemente se escrevia no Avante que é “uma irrelevância que se exibe coxa e a cheirar a naftalina, com as mãos sujas de sangue, atrelada à ignomínia dos dias do terror; vive de mentiras urdidas sem honra nem pudor.” |
É por isto tudo que faz sentido a minha pergunta retórica, como faz sentido comemorar o 25 de Novembro, como sobretudo é necessário que tornemos esta data património comum da nossa democracia, começando por a ensinar nas escolas (depois desse meu programa na Rádio Observador recebi um mail de ouvinte que dizia apenas isto: “Tenho 35 anos. Era aluno de 5 a História. Não me recordo de ter ouvido falar do 25 de novembro nas aulas. E tanto pormenor e detalhes só hoje mesmo! Algo está errado…”) |
Politicamente os danos causados pela visão sectária da história que reivindica o 25 de Abril para a esquerda e associa o 25 de Novembro à direita traduzem-se numa bipolarização que, se extremada, e já esteve mais longe disso, pode sempre causar danos à nossa democracia pluralista, tão corajosamente defendida nesses dias de exaltação e inquietude. O partido que melhor devia entender isto era o Partido Socialista, mas não procura sequer fazê-lo pois convém-lhe a narrativa da “ameaça da extrema-direita” em contraposição à “queda do muro” que teria representado a experiência da geringonça. Para além disso há cada vez menos gente que possa contar o que realmente fez a 25 de Novembro de 1975. (José Manuel Fernandes in Onde é que estavas no 25 de Novembro?) |
o dia antes do da liberdade!
o Dia de Antes!
Saraiva de Carvalho, apoiado pelo CCP (Movimento dos Capitães), derrubaram o antigo regime, forçando o exílio no Brasil de Marcelo Caetano e Américo Tomaz.
quarta-feira, 22 de novembro de 2023
errado! Não são médicos ou enfermeiros!
— Manuel Loureiro (ML) (@manueloureiro2) November 21, 2023
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
domingo, 19 de novembro de 2023
Só para lembrar os "menos atentos": Costa, O Branqueador!
sábado, 18 de novembro de 2023
Costa, de missionário a demissionário
Costa nunca fez outra coisa na vida senão servir a causa pública, o que torna a saída de cena mais patética. Foi de missionário a demissionário
Dignidade e elevação, portanto. Mas, porém, todavia, contudo.
Recapitulemos. O
Presidente reuniu o Conselho de Estado antes de tomar uma decisão que acabou
por ser só dele. Uns dias depois da reunião, secreta, sigilosa, como compete a
um altíssimo e respeitabilíssimo órgão de consulta, apareceu no jornal
“Público” o relato de tudo o que tinha acontecido na reunião. Quem tinha dito o
quê, quem tinha votado a favor e contra a manutenção do Governo do PS com um
primeiro-ministro nomeado pelo primeiro-ministro demissionário. Apareceram as
fotografias, as cabecinhas de quem tinha votado o quê, para não restarem
dúvidas sobre a denúncia. E assim o sigilo se foi, na maior indignidade do
denunciante que, percebe-se, desejou com isto beneficiar o PS e dizer que gente
respeitável como o general Ramalho Eanes queria que o Governo continuasse.
Quebra de sigilo neste órgão deveria constituir motivo necessário e suficiente
para a sua dissolução. Deixou de ser o que pretendia ser.
A seguir, o Presidente
tomou a responsabilidade da decisão de dissolver, deixando o Governo em funções
mais uns meses. Decisão salomónica, que ninguém parece ter apreciado. Agradeceu
ao primeiro-ministro demissionário a dignidade e elevação e os anos de serviço
público. Faltavam mais anos do que os que o Presidente referiu, porque António
Costa está na causa pública desde sempre. Nunca fez outra coisa na vida senão
servir a causa pública, o que torna a saída de cena mais patética. Foi de
missionário a demissionário.
Uma hora mais tarde,
mais ou menos, o primeiro-ministro demissionário falou aos jornalistas em
frente à sede do PS, antes de uma reunião. Num pequeno comício, criticou com
aspereza e deselegância a decisão do Presidente e apresentou a solução, um
Governo liderado por Mário Centeno, governador do Banco de Portugal. Elogiou
Centeno, um tecnocrata com boa reputação, disse, conhecedor dos assuntos
europeus, tendo desempenhado um cargo internacional. As mesmas razões por que,
in illo tempore, consta, Costa decidiu arrumar Centeno no Banco de Portugal e
afastá-lo de uma carreira internacional que cobiçava. Centeno tinha uma sombra
pesada, era agora o salvador da pátria. Centeno estava em silêncio.
Entretanto,
soubemos pelos jornais duas coisas. Que Pedro Nuno Santos ia avançar e que José
Luís Carneiro também. Soubemos a seguir que Pedro Nuno Santos tinha almoçado
com a personagem Ascenso Simões, o que logo indicia que os almoços continuam a
ser uma tradição inquebrável em Portugal, com gastos despiciendos ou sem. A
personagem Ascenso confessou ao “Observador” que Vítor Escária precisava de
duas lambadas na cara. Não se sabe se terá dito focinho, a fórmula química
exata de frase tão portuguesa.
Entretanto, o
advogado do dito Escária, chefe de gabinete do primeiro-ministro, esclarecia
que o dinheiro escondido nos livros e nos vinhos era legal, e resultava de uma
coisa antiga, “em Angola”. E o advogado do “amigo” Diogo Lacerda Machado
esclarecia que não havia nada na indiciação e que o Ministério Público iria
abaixo, uma frase dotada de grande peso jurídico.
Havia ainda a história
do ministro caído em desgraça Galamba, que apesar de estar nas histórias do
lítio e do hidrogénio verde, era denunciado como consumidor de haxixe, “em
casa”, e como tendo usado o carro e o motorista da função para levar as filhas
e para ir “buscar vinho”. A preponderância dos vinhos nesta história está por
investigar, pode haver uma correlação. Talvez a operação se devesse chamar
“Under the Influence”, o termo inglês para condução sob o efeito do álcool, em
vez de Influencer. Galamba, do alto da dignidade, disse que não se demitia. E
que tinha condições para continuar.
Entretanto, Mário
Centeno quebrou o silêncio para dizer que tinha sido convidado, ou sondado,
para primeiro-ministro por Marcelo Rebelo de Sousa, uma entidade diferente do
Presidente. O Presidente nunca faria as coisas que o Marcelo faz. E foi o
Presidente que lhe respondeu, dizendo que não era verdade e que jamais o tinha
convidado ou sondado. Mário Centeno, prudentemente, retratou-se, e disse que
afinal não tinha sido convidado pelo Presidente. Era mentira. A bem da
dignidade.
Entretanto, o
primeiro-ministro falou à Nação, apesar de estar demissionário, em breve
demitido quando os pró-formas se efetivarem. Fez um novo comício de
autodesculpabilização usando a sede do Governo e, em tom magoado, disse que
nunca tivera amigos, porque um político da craveira dele não tem amigos, e que
o dinheiro vivo que matou Escária, e o matou a ele, era uma vergonha e não
sabia de nada.
O povo acredita, e
acredita que António Costa nunca desviou um cêntimo para si mesmo. Não acredita
que não tivesse lido o currículo de Escária quando o contratou como chefe de
gabinete e que não soubesse que tipo de amizade entretivera com Lacerda durante
tantos anos, em que Lacerda se inseria em tudo o que era grande negócio do
Estado com o aval e complacência de Costa. Costa, inchado de húbris, cai sobre
a própria espada.
Em seguida, soubemos
que Pedro Nuno Santos ia “conversar” com Ana Catarina Mendes, em vez de
“almoçar”. A grande vantagem das mulheres é não apreciarem almoçaradas. Nem
gastos não despiciendos. Pelo menos, em comida. Por causa da linha, as mulheres
são muito disciplinadas.
Entretanto, o
dito Galamba, que nunca se demitiria e tinha condições para continuar,
demitiu-se. Antes, tinha avisado, se certas coisas não fossem feitas, por ele,
entenda-se, perdíamos os milhões do PRR. Depois de mim, o dilúvio.
Fiquemos por aqui.
Qualquer outro partido que fizesse metade, um terço destas patifarias e
trapalhices, já teria sido engolido vivo. O Partido Socialista, o
seu corpus e a sua ideologia esparsa e difusa, tanto é de esquerda
como de centro como não é nada a não ser a favor da sobrevivência política e
pessoal, possui uma resistência aos escândalos e desaires que os outros
partidos não têm. António Costa é o perfeito exemplar deste estado de coisas.
Passos Coelho foi crucificado por muito menos. O PS sobreviveu ao escândalo da
Casa Pia, a única vez que correu perigo sério e em que atiraram a matar para
destruir o partido e seus dirigentes, sobreviveu à demissão de Guterres, e
fuga, sobreviveu ao escândalo de Sócrates, único na história de democracia
portuguesa, sobreviveu aos erros e horrores da pandemia (que não foi o sucesso
imputado a Costa, que a certa altura estava mais interessado em trazer para
Portugal um campeonato de futebol do que no confinamento, chamando a isto um
“prémio” aos médicos e trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde — a mais
asinina frase da democracia portuguesa) e sobreviveu aos escândalos deste
Governo. Pedrógão, Tancos, negócios corruptos da Defesa, o transfronteiriço de
outro nomeado de Costa com cadáveres no armário, e as guerras com os
professores e os médicos. Fora o resto. A pouco e pouco, por inércia,
incompetência e arrogância do Governo, vimos esboroarem-se o SNS e a educação
pública.
Ora nada disto faz
parar o PS para pensar. O PS julga-se o único partido competente e inteligente
para governar a pátria, e acha-se o destinatário de um direito divino. O PS
comporta-se como uma monarquia, com famílias reais, uma aristocracia que não
renuncia aos privilégios, uma corte de serventes e serviçais, e direitos
dinásticos. O mote real é “Habituem-se!”. A insígnia é “contra tudo e contra
todos”.
São socialistas e
basta, o título sugere uma supremacia moral. Este PS não aceita pactos de
regime, usa a direita ou a esquerda conforme lhe convém para se manter à tona.
E acha-se a única garantia contra o Chega e a ameaça corporizada em André
Ventura. Na verdade, usa Ventura como o papão da democracia, tal como usara
Passos Coelho como o papão da austeridade e da justiça social.
Com o mestre da
sobrevivência António Costa, todas estas características se acentuaram,
agravadas pelo facto de o pessoal político se ter desqualificado. A
aristocracia dos tempos da fundação era agora um corpo de videirinhos e
trepadores sociais, com raras exceções. A prova disto é que em Portugal a única
coisa que se discute é dinheiro, ou a falta dele.
O mundo está a arder, as causas ditas humanistas ou ideológicas regressaram, há um veio de idealismo que reaparece quando há guerra e crise aguda das nações e das potências. Aqui, no cantinho, discute-se a conta da mercearia e quem roubou no peso. Este PS não vai sair de cena com facilidade, não admite a derrota, não tem escrúpulos morais. Não tem emprego.
“Um
fraco rei faz fraca a forte gente”, disse Luís de
Camões.
(Clara Ferreira Alves no
Espesso em 16 novembro 2023 08:23)
a táctica do salame
sexta-feira, 17 de novembro de 2023
a climaxi na FCSH da UnivNova
Ontem os comunas cercaram jovens de um partido político na FCSH. Hoje quiseram deixar a Faculdade neste estado.
— José Maria Matias (@JosMatias17) November 17, 2023
Não são ativistas. São vândalos! pic.twitter.com/26ASxR0RdH
quarta-feira, 15 de novembro de 2023
Angola: A História pode ser reescrita mas não pode ser apagada!
"Por ti, Portugal, eu juro!"
Memórias e testemunhos dos comandos africanos da Guiné (1971-1974)
Sofia da Palma Rodrigues