A contratação da Inês Franco Alexandre para o gabinete da Ana Mendes Godinho, que defendeu o fecho da ponte 25 de abril com uma manif, não teria grande significado se fosse caso isolado. Mas não é.
Há poucos meses outro jovem, do mesmo quilate intelectual, Tiago Ramos Cunha, foi contrato pela ministra da Presidência. E se levarmos a análise mais longe, incluindo outras figuras gradas da Juventude Socialista (vg Miguel Matos, atual presidente, e o antecessor, João Torres), dá para perceber que quem escolhe estas pessoas dificilmente consegue explicar a sua utilidade para os gabinetes ministeriais. O que leva a pensar que são fretes feitos a alguém.
A perspetiva de ter esta geração de candidatos a políticos (Miguel Matos e João Torres incluídos) um dia no poder… é aterradora.
O que leva a concluir que nunca o futuro do regime saído da Revolução de 74 foi tão preocupante.