sábado, 1 de abril de 2023

Miguel Carrapatoso ou quando o jornalista é partidário!

antes
- Ventura decidiu fazer política com um crime hediondo
"Declarações miseráveis". Reação de Ventura sobre o ataque ao Centro Ismaili é "absolutamente inaceitável". (Observador 29Abr23)
depois
- Afegão suspeito de matar três mulheres: autoridades investigam rasto de crimes de Abdul Bashir; não avisou que mãe dos filhos estava no local onde houve incêndio; esfaqueou Farana e Mariana em Lisboa e é alvo da polícia pela morte da mulher na Grécia. (CM 01Abr23)
- Templos de Lisboa passados a pente fino: autoridades suspeitam de ligação de afegão ao Estado Islâmico. (o Nascer do SOL 01Abr23)

O diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Francisco Narciso, fez questão de salientar que a investigação “prossegue” para, por um lado, “o apuramento do factos” e, por outro, “a respetiva qualificação” dos crimes cometidos, não fechando a porta a nenhuma hipótese que possa estar na base dos homicídios das duas jovens portuguesas, Mariana Jadaugy, de 24 anos, e Farana Sadrudin, de 49.

No mesmo texto, disponibilizado no site da Procuradoria-geral da República, durante a noite de quinta-feira, 30 de Março, Francisco Narciso adiantou ainda que Abdul Bashir, o autor do ataque, ficou sujeito a prisão preventiva, sendo que esta medida de coação “está suspensa enquanto durar o período de internamento” – o refugiado afegão, de 28 anos, continua internado no Hospital Curry Cabral, devendo receber alta dentro de, aproximadamente, duas semanas.

Segundo informações recolhidas pela VISÃO, no pedido feito ao juiz, o MP fez saber que estavam em causa fortes indícios da prática de dois crimes de homicídio, considerando que a hipótese de terrorismo poderia ter sido uma das motivações do atacante. Este mesmo argumento terá também sido utilizado no pedido a um juiz de instrução para a realização de buscas domiciliárias, as quais só não se concretizaram no dia do ataque, porque, segundo a CNN Portugal, uma juíza de instrução do Tribunal Central de Instrução Criminal terá recusado assinar os mandados fora do horário normal de expediente.