terça-feira, 31 de dezembro de 2019
da imprensa a que temos direito (aquela que o Sousa e o Costa querem subsidiar !)
"Vaga de assaltos? Qual vaga de assaltos?
Há quanto tempo é que começou e porque é que só agora o estão a
noticiar?
Os milhares de transeuntes que passam naquela zona não
deviam ter sido alertados?
Há outras zonas perigosamente idênticas? Onde?”
Aqui
chegámos: de repente os jornais falam de uma vaga de assaltos que não
noticiaram mas que agora dão como um facto consumado.
As
notícias sobre assaltos, vandalismo e violência são objecto de uma edição
ideológica: neste momento a agenda do progressismo manda destacar agressões
ditas de violência doméstica ou de agressões a não brancos, não heterossexuais.
Tudo o mais ou não é noticiado ou é noticiado em breves muito breves.
Até
que uma tragédia como a que agora aconteceu no Campo Grande impõe que se noticie
de facto o que se andou a atirar para o fim das páginas. Então nesse momento
fala-se de vaga, onda….
Um
dia teremos de falar sobre a vaga de auto-censura que vai por essas redacções fora. (in “Vaga
de assaltos? Qual vaga de assaltos?” por helenafmatos)
domingo, 29 de dezembro de 2019
sábado, 28 de dezembro de 2019
Não lhes bastavas os terroristas do DAESH!!!
Sete
distritos estão completamente isolados do resto da província de Cabo Delgado, e
outros dois parcialmente, em consequência do desabamento da ponte na Estrada
Número 380.
Trata-se
da ponte sobre o rio Montepuez, que foi destruída pela fúria das chuvas torrenciais,
que tem estado a cair desde última quinta-feira.
Construída
na época colonial, a ponte que nunca beneficiou obras de reabilitação de vulto,
fazia a ligação com os distritos de Meluco, Macomia, Muidumbe, Mueda, Nangade,
Palma e Mocímboa da Praia, e servia como alternativa para os distritos de
Quissanga e Ibo, que também ficaram parcialmente isolados.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
Adeste Fideles
O "Hino Português" é um dos nomes pelo qual é conhecida a famosa composição natalícia "Adeste Fideles" que, embora a sua autoria seja incerta é vulgarmente atribuída ao rei Dom João IV de Portugal.
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
Portugueses!
"Um
povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo,
burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes
de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois
que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia
ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um
povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua
inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro
em silêncio escuro de lagoa morta.
.
Uma
burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o
bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que,
honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e
sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a
falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa
sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente
inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do
executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado
absoluto pela abdicação unânime do País.
.
A
justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela
saca-rolhas.
.
Partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar. (Guerra Junqueiro, "Pátria", 1896.)
Partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar. (Guerra Junqueiro, "Pátria", 1896.)
domingo, 22 de dezembro de 2019
sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
identidades de “género"
Já verificou se o seu está politicamente correcto na lista de géneros que o feiçebuque lhe oferece para que preencha o seu perfil?
.
o deputado Königer disse ao jornal Junge Freiheit que sua intenção era ilustrar qual seria o resultado de aceitar tamanha diversidade de géneros. “Poderia ter lido cem ou mais, mas teria sido entediante”, afirmou ele, que citou cerca de sessenta géneros reconhecidos actualmente na tribuna. O parlamentar disse ter usado a lista de géneros que o feiçebuque oferece para que o usuário preencha o seu perfil.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
o valor mais elevado desde pelo menos 1995!
A
informação veiculada é verdadeira ou falsa?
na
página "PSD Europa" salienta-se que "carga fiscal é maior que no
tempo da 'troika'". Vários utilizadores do Facebook denunciaram este
conteúdo como sendo falso ou enganador. O Polígrafo efectua uma verificação de
factos.
ora
de
acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística a carga
fiscal em Portugal cifrou-se em 29,3% do PIB.
Ou
seja, a carga fiscal em 2018 atingiu o valor mais elevado desde
pelo menos 1995.
Isto
é
aumentou
de 29,3% do PIB em 1995 para 35,4% em 2018.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
Invasão do Estado da Índia
Depois do de Roma o primeiro Império a nascer foi o Português! Também foi o ultimo dos Impérios a desaparecer!
Terá começado a sucumbir com a Invasão do Estado da Índia de 18 para 19 de Dezembro de 1960.
A derrota do Exercito Português cifrou-se em 31 mortos em combate; 57 feridos em combate e 3306 prisioneiros de guerra.
só os portugueses teimam em a ressuscita-la!
Portugal é o único país da Europa com um uma ideologia arcaica de socialismo marxista!
A nível mundial é um dos poucos sobreviventes, seria hora de modernizar o país, modernizando-o politicamente.
Realmente é uma vergonha este atraso politico uma ideologia que testada há há 200 anos, fracassou em todo o mundo...
Só os portugueses teimam em a ressuscita-la!
segunda-feira, 16 de dezembro de 2019
apanhados em flagrante!
aparecem empilhados em embarcações insufláveis.
Era possível sair da Líbia nesses insufláveis? Claro que não!
Viajam em embarcações seguras (traineiras, neste caso) que os colocam nos insufláveis para serem recolhidos pelas organizações humanitárias (serão mesmo humanitárias ou participam no negócio)?
Tirar partido do tráfico ilegal de migrantes para a Europa, para aumentar base eleitoral, com claros prejuízos para a Europa, sem ajudar a resolver problemas que estão na origem desse êxodo em África, não é humanismo, é sórdido cinismo e incompetência?
domingo, 15 de dezembro de 2019
sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
New Britain
O
bom resultado eleitoral do Partido Nacionalista Escocês neste contexto político
parece indicar a inevitabilidade de que a Escócia tenha começado um novo
caminho que a poderá levar à independência. ( in Danos
colaterais por Diana Soller)
Curiosamente,
uma maioria significativa dos tories também permite ao
primeiro-ministro ser mais flexível nas negociações do que foi em campanha. Por
isso, o acordo de saída deverá ser finalizado muito rapidamente, mas continua
tudo em aberto relativamente ao acordo futuro. (in Boris
Johnson ganhou por José Manuel Fernandes)
Talvez
tenha sido isso o que Boris Johnson melhor compreendeu: conseguiu forçar os
outros partidos a debaterem o Brexit na campanha, mas, enquanto a oposição
revisitava argumentos antigos sobre vantagens e desvantagens, riscos e medos, o
líder conservador bateu apenas na tecla do “Resolver”. (in Nem ficar, nem sair. Os
britânicos já só quiseram resolver por Sara Antunes de Oliveira)
Os
opositores do Brexit queriam um segundo referendo — e foi isso mesmo que
tiveram esta quinta-feira. Mas, afinal, parece que os eleitores não se
enganaram, não foram enganados nem se distraíram quando votaram pela saída da
UE em 2016. (in Queriam
um segundo referendo, não queriam? por Miguel Pinheiro.
A
vitória da Democracia é ainda a confirmação de que a bicicleta europeia não
anda sempre para a frente. O futuro da UE continua a dividir-se entre uma
federação com poucas preocupações de legitimidade democrática e uma união de
Estados soberanos fundada na legitimidade democrática. (in A
vitória da Democracia por Ricardo Pinheiro Alves)
quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
domingo, 8 de dezembro de 2019
sábado, 7 de dezembro de 2019
Pearl Harbor
Veteranos militares americanos, que sobreviveram ao bombardeio japonês,
a 7 de Dezembro, em Pearl Harbor, no Havaí, que levou os Estados Unidos à
Segunda Guerra Mundial, comemoraram o 78º aniversário do ataque.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
Sem fronteiras: a verdade da mentira!
Sou do tempo em que na Europa, quando se falava de terrorismo, ou era a ETA ou o IRA cujo o alvo eram membros dos governos ou juízes. Ataques com facas e homens suicidas no meio de multidões de civis só mesmo no médio oriente. Como é que importamos isto?
A resposta podemos encontrá-la num magnífico documentário – Borderless – da jornalista canadiana Lauren Southern. Infiltrada durante 4 meses, entrevistou traficantes, migrantes e responsáveis por estas passagens para a Europa. Um trabalho jornalístico de alto risco mas muito revelador do tráfico humano, um negócio milionário. (in “Sem fronteiras: a verdade da mentira “ por Cristina Miranda)
in memoriam!
Adelino Amaro da Costa
faleceu a 4 de Dezembro 1980, na sequência da queda do Cessna que o
transportava juntamente com o primeiro-ministro, Francisco Sá Carneiro, que
haviam decidido trocar o voo na TAP e viajar no avião alugado pelo “seu”
Ministro da Defesa.
No acidente faleceram Maria Manuel Simões Vaz da Silva Pires, Snu Abecassis,
António
Patrício Gouveia, Jorge Albuquerque e Alfredo de Sousa
Conclusão do Discurso de
Adelino Amaro da Costa na Assembleia da República em 7 de Janeiro de 1976,
quatro anos antes de Camarate:
“…na
política económica, na clarividência dos partidos políticos mais responsáveis,
na prática do sistema de informação, joga-se o futuro de Portugal.
Comecei
por dizer que iniciávamos este ano com perspectivas sombrias. Julgo, porém, que
a nossa esperança na democracia, na reconstrução e na reconciliação, tem sérias
razões para sobreviver.
Acredito
na capacidade do povo português para construir em Portugal a democracia.
Apesar
de tudo e contra muitos! “ (in Portal da História)
terça-feira, 3 de dezembro de 2019
domingo, 1 de dezembro de 2019
Hino da Maria da Fonte
O "Hino da Maria da Fonte", também conhecido como o "Hino do Minho", é um hino patriótico português composto em 1846, por Angelo Frondoni e com letra de Paulo Midosi, na sequência da Revolta da Maria da Fonte.
Baqueou a tirania
Nobre povo, és vencedor,
Generoso, ousado e livre,
Dêmos glória ao teu valor.
Refrão:
Eia avante, Portugueses!
Eia avante, não temer!
Pela santa Liberdade,Triunfar ou perecer!
Algemada era a Nação,
Mas é livre ainda uma vez;
Ora, e sempre, é caro à Pátria
O heroísmo Português.
Lá raiou a Liberdade
Que a Nação há-de aditar!
Glória ao Minho que primeiro
O seu grito fez soar!
Segue, ó Povo, o belo exemplo
De tamanha heroicidade:
Nunca mais deixes tiranos
Ameaçar a Liberdade.
Fugi déspotas! Fugi,
Vis algozes da Nação!
Livre, a Pátria vos repulsa,
Terminou a escravidão!
Baqueou a tirania
Nobre povo, és vencedor,
Generoso, ousado e livre,
Dêmos glória ao teu valor.
Refrão:
Eia avante, Portugueses!
Eia avante, não temer!
Pela santa Liberdade,Triunfar ou perecer!
Algemada era a Nação,
Mas é livre ainda uma vez;
Ora, e sempre, é caro à Pátria
O heroísmo Português.
Lá raiou a Liberdade
Que a Nação há-de aditar!
Glória ao Minho que primeiro
O seu grito fez soar!
Segue, ó Povo, o belo exemplo
De tamanha heroicidade:
Nunca mais deixes tiranos
Ameaçar a Liberdade.
Fugi déspotas! Fugi,
Vis algozes da Nação!
Livre, a Pátria vos repulsa,
Terminou a escravidão!
Pelas 10:00 horas da manhã, D. João, Duque de Bragança é Rei de Portugal.
Ao despontar do dia 1 de Dezembro de 1640, o que deve ter acontecido por volta das 07:00 horas entram no Paço da Ribeira cerca de 40 nobres portugueses que rapidamente controlam a guarda tudesca do palácio real. Procuram o secretário de estado Miguel de Vasconcelos cuja morte tinha sido inicialmente determinada. Executam-no, e obrigam Margarida de Sabóia, Duquesa de Mântua, neta de Filipe II, que exercia o governo de Portugal com autoridade de vice-rei e capitão-general de 1634 a 1640, a ordenar a rendição das forças fieis ao monarca Habsburgo.
Quando pelas 10:00 horas da manhã é dado conhecimento do sucedido ao povo de Lisboa, já D. João, Duque de Bragança é Rei de Portugal.
Quando pelas 10:00 horas da manhã é dado conhecimento do sucedido ao povo de Lisboa, já D. João, Duque de Bragança é Rei de Portugal.
No dia seguinte, 2 de Dezembro, a notícia chega a Setúbal. A população sadina cerca e obriga à rendição, a fortaleza de São Filipe, guarnecida por italianos e alemães, e desse modo garante protecção a Lisboa, aos conspiradores e o sucesso da revolta. Em segurança o duque de Bragança chega a Lisboa no dia 6 de Dezembro para ser aclamado rei, com o título de D. João IV. Nas duas semanas que se seguem, todo o país se declara pela independência e por D. João IV, sem que seja disparado um único tiro. Em Castela, os estudantes portugueses da universidade de Salamanca abandonam a cidade, voltam a Portugal e alistam-se no exército, enquanto em Madrid, os nobres portugueses se dividem, muitos voltam para defender Portugal, outros por preferirem as mordomias que a sua presença na corte madrilena lhes dava, acabam por ficar, e combater, contra a independência do seu próprio país. A situação de Portugal em Dezembro de 1640, era de absoluta miséria. O país estava decrépito, decadente e à beira da ruína. Mas mesmo arruinado e esfomeado, consegue reunir forças para enfrentar os exércitos que sabia haviam de chegar, e que sabia serem inevitavelmente muito superiores. Em 1641 foi votado um imposto extraordinário chamado a "décima militar", em que cada cidadão tinha que contribuir com 10% de todos os seus bens, para se levantar a defesa do país.
Esta contribuição para a defesa do país, era muito mais pesada que a exigida durante os 60 anos dos Habsburgo e no entanto não existem notícias de quaisquer protestos contra este imposto. Mas aos portugueses era-lhes dado Portugal como Objectivo. Por ele irão lutar nos 28 anos seguintes...
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