"Vaga de assaltos? Qual vaga de assaltos?
Há quanto tempo é que começou e porque é que só agora o estão a
noticiar?
Os milhares de transeuntes que passam naquela zona não
deviam ter sido alertados?
Há outras zonas perigosamente idênticas? Onde?”
Aqui
chegámos: de repente os jornais falam de uma vaga de assaltos que não
noticiaram mas que agora dão como um facto consumado.
As
notícias sobre assaltos, vandalismo e violência são objecto de uma edição
ideológica: neste momento a agenda do progressismo manda destacar agressões
ditas de violência doméstica ou de agressões a não brancos, não heterossexuais.
Tudo o mais ou não é noticiado ou é noticiado em breves muito breves.
Até
que uma tragédia como a que agora aconteceu no Campo Grande impõe que se noticie
de facto o que se andou a atirar para o fim das páginas. Então nesse momento
fala-se de vaga, onda….
Um
dia teremos de falar sobre a vaga de auto-censura que vai por essas redacções fora. (in “Vaga
de assaltos? Qual vaga de assaltos?” por helenafmatos)